Arrisco-me a uma sentença que parecerá definitiva: numa
visão de longo prazo, a humanidade tende à evolução e à bondade.
Dito assim, num momento em que o mundo se apresenta violento,
intolerante e egoísta, até parece uma sentença absurda e sem fundamento. É
preciso, portanto, olhar num grande retrovisor da história e num grande projetor
do futuro.
Vamos, pois, ao microcosmo da sentença. Há um ditado que
diz: “Não faça para o outro o que não gostaria que fizessem para você”.
Traiu alguém - seja um amigo, um amor ou uma empresa?
Participou de uma traição/adultério ou colaborou para que isto ocorresse? Tirou
vantagem indevida do outro? Falou maldades? Pregou a divisão ou contribuiu para
que ela se desse? Foi rancoroso, alimentou ou semeou o ódio?
Se age ou agiu assim, tenha certeza de que na vida “o que se
faz, paga-se” e que “colhe-se o que se planta”.
O “troco” não virá necessariamente na mesma moeda. Ou seja,
não é porque traiu ou participou de uma traição que será obrigatoriamente
traído (embora eu já tenha visto isto). A vida irá “cobrar” seus atos, mas de
formas que a própria razão desconhece.
A lei do universo é mais sutil do que pensamos, mas o fato é:
o que se fez para outro em algum momento, de alguma forma, voltará para você. Alguns chamam isto de "lei do retorno".
Então você pode pensar: se cometi um erro, é inevitável que
eu pague por ele?
De alguma forma sim, mas a vida e o universo são tão sagazes
e perfeitos que dão ao ser humano a oportunidade de corrigir eventuais
equívocos. Para isto, há três passos (e o trabalho só estará completo se TODOS
estes passos forem dados): verdade, perdão e reconciliação (consigo, com
outrem, com o mundo).
Por isto, neste permanente processo de depuração, creio que o mundo tende ao bem. O processo é longo, bem longo, leva gerações, mas um dia a humanidade há de chegar lá.
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