terça-feira, 24 de junho de 2014 | |

A vida cobra, por isso pense antes de agir

Arrisco-me a uma sentença que parecerá definitiva: numa visão de longo prazo, a humanidade tende à evolução e à bondade.

Dito assim, num momento em que o mundo se apresenta violento, intolerante e egoísta, até parece uma sentença absurda e sem fundamento. É preciso, portanto, olhar num grande retrovisor da história e num grande projetor do futuro.

Vamos, pois, ao microcosmo da sentença. Há um ditado que diz: “Não faça para o outro o que não gostaria que fizessem para você”.

Traiu alguém - seja um amigo, um amor ou uma empresa? Participou de uma traição/adultério ou colaborou para que isto ocorresse? Tirou vantagem indevida do outro? Falou maldades? Pregou a divisão ou contribuiu para que ela se desse? Foi rancoroso, alimentou ou semeou o ódio?

Se age ou agiu assim, tenha certeza de que na vida “o que se faz, paga-se” e que “colhe-se o que se planta”.

O “troco” não virá necessariamente na mesma moeda. Ou seja, não é porque traiu ou participou de uma traição que será obrigatoriamente traído (embora eu já tenha visto isto). A vida irá “cobrar” seus atos, mas de formas que a própria razão desconhece.

A lei do universo é mais sutil do que pensamos, mas o fato é: o que se fez para outro em algum momento, de alguma forma, voltará para você. Alguns chamam isto de "lei do retorno".

Então você pode pensar: se cometi um erro, é inevitável que eu pague por ele?

De alguma forma sim, mas a vida e o universo são tão sagazes e perfeitos que dão ao ser humano a oportunidade de corrigir eventuais equívocos. Para isto, há três passos (e o trabalho só estará completo se TODOS estes passos forem dados): verdade, perdão e reconciliação (consigo, com outrem, com o mundo).

Por isto, neste permanente processo de depuração, creio que o mundo tende ao bem. O processo é longo, bem longo, leva gerações, mas um dia a humanidade há de chegar lá.

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