Outro dia, num belo domingo de sol e céu azul, fui ao Centro Cultural São Paulo (CCSP) ou Casa São Paulo. Trata-se de um espaço destinado à arte e suas diversas ramificações e manifestações - como a arquitetura. O local fica entre as avenidas Vergueiro e 23 de Maio.
O motivo principal que me levou até lá será relatado em detalhes numa outra postagem (posso adiantar que é sobre a 10ª Bienal de Arquitetura). Por ora, quero mostrar um pouco mais deste espaço ignorado por muitas pessoas na capital.
O CCSP é, além de um espaço de arte, um centro de convivência.
No domingo em que lá estive havia centenas de pessoas, sozinhas ou acompanhadas, em família ou com amigos, gente de toda idade, lendo, fazendo tarefas escolares, apreciando as exposições, dançando (muitos grupos de dança faziam uma espécie de ensaio no espaço aberto e livre do CCSP) ou simplesmente descansando.
No domingo em que lá estive havia centenas de pessoas, sozinhas ou acompanhadas, em família ou com amigos, gente de toda idade, lendo, fazendo tarefas escolares, apreciando as exposições, dançando (muitos grupos de dança faziam uma espécie de ensaio no espaço aberto e livre do CCSP) ou simplesmente descansando.
E é justamente sobre este item, o descanso, que quero falar. O telhado do CCSP é um amplo espaço verde, onde as pessoas sentam ou deitam para tomar sol, bater papo, ler ou tirar um cochilo. Simples assim, em meio à imensidão de concreto que circunvizinha o lugar (aliás, a vista que se tem de lá merece destaque).
Ao passear pelo telhado do CCSP lembrei do High Line, em Nova York, o parque linear construído sobre uma antiga linha de trem elevada. Naturalmente, há muitas diferenças entre ambos - da extensão (quilométrica no caso de NY, de algumas dezenas de metros em SP) à jardinagem em si, mas não pude deixar de notar semelhanças no uso que se faz de ambos os espaços (com o diferencial de que no CCSP é quase inviável fazer caminhadas porque o espaço é reduzido).
Embora pequeno se comparado ao High Line, o telhado do CCSP é grande o suficiente para abrigar uma horta, daquelas bem orgânicas, cultivada pela própria comunidade. Acredite: isto em cima de um prédio no coração da cidade, a poucos metros da Avenida Paulista. Uma vez por mês as pessoas podem ir até lá e fazer a colheita. Para proveito próprio.
Coisas de São Paulo. Que podem se espalhar por qualquer outro lugar, basta ter criatividade e vontade.
Em tempo: a arquitetura do CCSP também chama a atenção. Com suas rampas internas, o espaço lembrou o Mercado Municipal de Fortaleza (CE).
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