A maior parte dos crimes contra jornalistas é cometida por políticos e policiais, informou a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) em audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado realizada na terça-feira, 3 de julho, segundo a Agência Câmara de Notícias.
A Fenaj também alertou para o alto número de jornalistas assassinados no Brasil em 2012, quando seis profissionais já morreram por causas relacionadas à profissão.
Na audiência, também foram discutidas propostas para reforçar a segurança dos profissionais de imprensa no país. A Polícia Federal garantiu estudar alternativas, embora organizações do setor tenham reivindicado a aprovação da lei de federalização das investigações de crimes contra jornalistas, informou o Estado de Minas, com informações da Agência Estado.
O projeto da lei prevê a investigação de crimes contra a atividade jornalística pela Polícia Federal é de autoria do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB). No entanto, durante a audiência, o delegado-chefe da Divisão de Direitos Humanos da PF, Delano Cerqueira, disse que a federalização dos crimes não é suficiente e que é preciso oferecer outras "ferramentas legislativas" aos policiais, como a delação premiada, noticiou o G1.
O projeto de lei atualmente tramita na Câmara Federal, segundo o Diário de São Paulo.
Fonte: Isabela Fraga, "Maioria dos crimes contra jornalistas é cometida por agentes do poder público, afirma Fenaj", blog "Jornalismo nas Américas", Knight Center for Journalism in the Americas.
quinta-feira, 5 de julho de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:07 |
O alvo: jornalistas
Marcadores: blog, jornalismo, jornalista, Knight Center, profissão, violência
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