Estivesse de
fato o PDT preocupado com alguns pilares que prega em seu estatuto,
mais especificamente o que consta no parágrafo 1° do artigo 1° (“Dos Objetivos”),
de fato quem teria sido expulso por infidelidade é o prefeito cassado Silvio Félix
e não os vereadores Carlinhos Silva e Antonio Braz do Nascimento, o Piuí – que votaram
pela cassação.
Diz o
referido parágrafo, em um de seus itens, como objetivo do PDT: “defender a dignidade da função pública, sob a
inspiração da moral e da ética, com o objetivo de servir ao cidadão e
prestigiar o servidor”.
Ora, um prefeito cassado sob fortíssimas suspeitas de corrupção não deveria ter merecido do partido a proteção que teve. E que ainda tem – vide a expulsão dos supostos infieis.
Diante do estatuto do PDT, quem foi infiel, afinal? Félix ou os vereadores?
Ao abrigar Félix em suas fileiras e mantê-lo como secretário estadual, o PDT dá mostras de que desrespeita seu próprio estatuto.
Em tempo: não se trata aqui de defender Piuí, Carlinhos ou quem quer que seja, apenas de manifestar uma evidente contradição entre a teoria e a prática pedetista.
Considerando, porém, que o PDT tem em seu comando no Estado (agora informalmente porque é candidato a prefeito na Capital) o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, alvo também de denúncias de corrupção, entende-se o escudo a Félix.
PS: para saber mais sobre a expulsão dos vereadores, clique aqui. Para saber a opinião de Carlinhos e Piuí, clique aqui e aqui.
São textos do “Limeira
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