segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 | |

Histórias de um país dividido pela cor

Depois que a Carolina do Sul eletrocutou George J. Stinney Jr., em 1944, sua família enterrou o corpo queimado do rapaz de 14 anos num túmulo não marcado na esperança de que o anonimato lhe permitisse descansar em paz. Mas em duas manhãs na última semana, quase 70 anos após a eletrocução que fez de George, um adolescente negro no Sul segregacionista, o mais jovem executado nos Estados Unidos no século 20, advogados e espectadores se aglomeraram numa sala de tribunal com uma agenda muito diferente: lançar luz suficiente sobre o caso para tentar limpar o nome de George.

"Quando examinei o caso, vi o que havia ali e o estudei. Foi estarrecedor", disse Miller W. Shealy Jr., um dos advogados que aceitaram ajudar a família Stinney em sua busca de um novo julgamento ou uma anulação de veredicto. Ele acrescentou que o caso transcorreu na "velha Carolina do Sul". "Mesmo assim é estarrecedor." (...)

Fonte: Alan Blinder, “Uma execução de 70 anos que pode ter sido injusta”, O Estado de S. Paulo, Internacional, 26/1/14.

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