(...) Quantos planos, projetos e regras, depois de
amplamente debatidos nas instâncias públicas formais, acabam sendo mudados para
atender os interesses específicos dos financiadores de campanhas/alimentadores
de esquemas de corrupção?
(...) Por esta razão, apenas denunciar corruptos e
corruptores, como se o problema se resumisse a uma questão de natureza ética e
de volume de recursos públicos perdidos ou desviados é, infelizmente, uma
cortina de fumaça que nos impede de ver o quanto estes esquemas na verdade
definem o destino de nossas cidades.
Fonte: Raquel Rolnik, “Folha de S. Paulo”, Cotidiano, 16/12/13, p. C2 (íntegra aqui).
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