(...) o primeiro verbo
que a TV nunca deve parar de conjugar: propor.
Toda a forma de narrativa televisiva tem que estar sempre propondo alguma coisa nova. Não falo só das histórias que nos são contadas - afinal, o que há de realmente novo embaixo do sol? Amor, traição, segredos de família - se formos pensar assim, tudo já foi fundamentalmente coberto pelo teatro grego clássico (e lapidado de maneira definitiva por Shakespeare). Mas as inovações sempre são possíveis na maneira como contamos essas histórias.
Toda a forma de narrativa televisiva tem que estar sempre propondo alguma coisa nova. Não falo só das histórias que nos são contadas - afinal, o que há de realmente novo embaixo do sol? Amor, traição, segredos de família - se formos pensar assim, tudo já foi fundamentalmente coberto pelo teatro grego clássico (e lapidado de maneira definitiva por Shakespeare). Mas as inovações sempre são possíveis na maneira como contamos essas histórias.
(...) Mas junto com
isso vem um outro verbo também: escutar.
Ele é tão ou mais importante do que o "propor", já que é ele que nos faz parar e pensar na próxima coisa que vamos propor. Temos que saber a opinião de quem nos assiste e respeitá-la. Essa atenção com o telespectador é a base de tudo. E por isso essa pausa é tão necessária. Bem aproveitada, é ela que nos dá novas ideias e nos estimula a inovar mais ainda. (...)
Ele é tão ou mais importante do que o "propor", já que é ele que nos faz parar e pensar na próxima coisa que vamos propor. Temos que saber a opinião de quem nos assiste e respeitá-la. Essa atenção com o telespectador é a base de tudo. E por isso essa pausa é tão necessária. Bem aproveitada, é ela que nos dá novas ideias e nos estimula a inovar mais ainda. (...)
Fonte: blog do Zeca Camargo, “Dois verbos que a TV nunca pode parar de conjugar”, postado em 8/5/14.
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