O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, transformou-se no
inimigo público número 1 da nação brasileira em razão das recorrentes críticas à
organização da Copa do Mundo no Brasil.
Via de regra, nós brasileiros (ou seria uma característica
dos seres humanos em geral?) refutamos críticas que carregam um fundo de
verdade.
E não estariam corretas muitas das manifestações de Valcke?
Ou alguém há de considerar exemplar, adequada ou ao menos regular a organização
da Copa 2014? Estamos a 23 dias da abertura do Mundial e o estádio que receberá
tal evento sequer está adequadamente concluído e testado.
O que Valcke disse demais ao falar para jornalistas
estrangeiros que “(...) o Brasil é a Alemanha”? Ou que “o Brasil é um país
incrível”?
Por que alguém viu contradição nas duas manifestações? Por
que alguém achou que foi uma tentativa de Valcke de agradar o público brasileiro,
já que o “agrado” veio depois da “porrada”?
Valcke apenas citou duas verdades (entre tantas outras), uma
delas talvez inconveniente – a de que efetivamente não somos a Alemanha.
Como bem escreveu o jornalista Gaudêncio Torquato, Valcke “tem
sido um dos melhores intérpretes de modus faciendi nacional”.
Talvez o que implique mesmo nas manifestações de Valcke seja uma certa soberba tipicamente francesa. Apenas isto.
0 comentários:
Postar um comentário