(...) Em tese, as regras de convivência não existem só pelo
policiamento: a patrulha da PM não é a única razão pela qual não roubo, não
assalto, não estupro e não mato. Esses interditos estão também dentro de mim e
dentro dos outros cidadãos.
(...) Será que, no país no qual vivemos, as regras do
convívio social são válidas unicamente enquanto dura a presença ostensiva da
repressão?
(...) Um país em que a validade das regras de convivência
fosse apenas efeito de policiamento ostensivo só existiria como expressão
geográfica, porque ele não seria um país no espírito de seus supostos cidadãos.
Se esse for o caso do Brasil, seria bom nos resignarmos a tomar as providências
que cabem: por exemplo, se a legalidade não é nada sem a força, talvez seja
certo aplaudir os que prendem bandidos aos postes e criar grupos de vigilantes.
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