O Brasil já foi dos donos das capitanias hereditárias,
depois dos senhores de engenho, dos donos de escravos, dos coronéis e dos
barões do café, agora pertence a um novo tipo de gente.
A prática política da nova República, acentuada nos últimos
anos, mostra que estamos entregues aos donos da fé.
Gente perigosa, que age com ardil, movida apenas e tão
somente por seus próprios interesse$, embora utilizem o nome de Deus (este
filme já foi visto ao longo da história da humanidade, não?).
Se acha exagero, basta lembrar do principal tema da última
campanha eleitoral, a questão do aborto, que na verdade envolvia o voto dos
evangélicos e católicos carismáticos.
Para 2014, o cenário que se desenha é daí para pior. Veja as
notas da coluna “Painel”, da “Folha de S. Paulo” de 19/5/14:
Rebanho Políticos protagonizaram a festa de aniversário do pastor Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus, no sábado, em São Paulo. Subiram ao palco o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o senador Aloysio Nunes (PSDB) e o presidenciável Pastor Everaldo (PSC).
Oremos Os quatro principais pré-candidatos ao governo paulista também estiveram lá. Kassab, cuja definição de apoio pode desequilibrar o tempo de TV, monopolizou as atenções de Alckmin, Padilha e Paulo Skaf (PMDB).
Linha direta O pastor agradeceu em público a Dilma por ter telefonado para cumprimentá-lo pelo aniversário e registrou o horário exato do telefonema: 19h05.
Pobre país este que sempre esteve em mãos erradas...
Até quando?
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