O fato é que sumi com o aplicativo do Facebook. Senti uma
sensação boa. Aproveitei o entusiasmo e apaguei também os aplicativos do
LinkedIn, do Lulu (que instalei para testar e achei simplesmente péssimo) e até
do Viber (algo entre o Skype e o WhatsApp). Combinei comigo mesma que vou
observar o que acontecerá com as minhas mãos da próxima vez que ficar à toa com
o telefone na mão. Será que vou tremer? Será que entrarei na App Store e
baixarei tudo de novo? Ou vou me esquecer aos poucos dessa mania de ficar fazendo
a ronda na internet, checando as atualizações das redes e esperando reações a
cada coisa que publico, nem sei bem por quê?
Sério mesmo: o Facebook é a maior perda de tempo que conheci
na vida. Quanto mais amigos eu "faço", mais me distancio das pessoas
que são realmente importantes para mim. A fatalidade é que sempre perco
informações de quem me importa no meio da balbúrdia da multidão a que estou
conectada.
Fonte: Marion Strecker, “Folha de S. Paulo”, Tec, 3/2/14 (íntegra aqui).
0 comentários:
Postar um comentário