“Os governos são os maiores interessados em por em foco
políticas de curto prazo e lançar a conta para a frente. Por cálculo eleitoral,
os governos são míopes. Se um político não olha para o curto prazo, ele perde a
eleição. Então os governos tendem a estimular a formação de bolhas, postergando
qualquer tipo de ajuste.”
“O capitalismo de estado, a simbiose de empresários e
governo, é o modo mais injusto de organização econômica. Nesse modelo, o
interesse do homem comum, do consumidor, está sempre subordinado ao estado e às
suas empresas preferidas.”
“(...) o que realmente serve de garantia ao interesse
público são as instituições sadias em pleno funcionamento, e não um governante
iluminado dando canetadas no palácio, pensando ser capaz de resolver tudo
apenas pena vontade.”
As frases acima são de Rodrigo Constantino, economista e autor do livro “Privatize
Já”, em entrevista à “Veja” (edição 2.312, ano 46, número 11, 13/3/13).
A mesma edição da revista cita que a presidente Dilma Rousseff vai
criar o 39° ministério por mera conveniência político-eleitoral (embora a pasta
da Micro e Pequena Empresa seja uma promessa de campanha dela). Vai abrigar o neoaliado
PSD, do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
No Brasil, o custeio dos ministérios consome R$ 212
bilhões/ano, segundo a "Veja".
Pelo menos 13 pastas atendem a conveniências políticas,
chegando ao cúmulo de se ter um Ministério de Assuntos Estratégicos que
absolutamente ninguém sabe para que serve e o que faz...
Sem contar que um governo com 39 ministérios caminha para
uma gestão ineficiente.
Leia também (acrescentado em 15/4):
- Para Gerdau, burrice de criar mais ministérios está no limite
Leia também (acrescentado em 15/4):
- Para Gerdau, burrice de criar mais ministérios está no limite
0 comentários:
Postar um comentário