quinta-feira, 14 de março de 2013 | |

Questões de governo e de Estado

“Os governos são os maiores interessados em por em foco políticas de curto prazo e lançar a conta para a frente. Por cálculo eleitoral, os governos são míopes. Se um político não olha para o curto prazo, ele perde a eleição. Então os governos tendem a estimular a formação de bolhas, postergando qualquer tipo de ajuste.”

“O capitalismo de estado, a simbiose de empresários e governo, é o modo mais injusto de organização econômica. Nesse modelo, o interesse do homem comum, do consumidor, está sempre subordinado ao estado e às suas empresas preferidas.”

“(...) o que realmente serve de garantia ao interesse público são as instituições sadias em pleno funcionamento, e não um governante iluminado dando canetadas no palácio, pensando ser capaz de resolver tudo apenas pena vontade.”

As frases acima são de Rodrigo Constantino, economista e autor do livro “Privatize Já”, em entrevista à “Veja” (edição 2.312, ano 46, número 11, 13/3/13).

A mesma edição da revista cita que a presidente Dilma Rousseff vai criar o 39° ministério por mera conveniência político-eleitoral (embora a pasta da Micro e Pequena Empresa seja uma promessa de campanha dela). Vai abrigar o neoaliado PSD, do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

No Brasil, o custeio dos ministérios consome R$ 212 bilhões/ano, segundo a "Veja".

Pelo menos 13 pastas atendem a conveniências políticas, chegando ao cúmulo de se ter um Ministério de Assuntos Estratégicos que absolutamente ninguém sabe para que serve e o que faz...

Sem contar que um governo com 39 ministérios caminha para uma gestão ineficiente.

Leia também (acrescentado em 15/4):

- Para Gerdau, burrice de criar mais ministérios está no limite

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