Muitas vezes as pessoas dão sinais de decisões que tomarão na vida, mas os que estão em volta não se atentam.
Assim ocorreu com o agora papa emérito Bento 16. Durante visita a Áquila, cidade italiana devastada por um terremoto em 2009, ele fez questão de orar no túmulo do papa Celestino 5°, um dos poucos a renunciar voluntariamente, aos 84 anos, em 1294.
Ao ler uma edição de janeiro da revista "Veja", deparei-me com uma reportagem sobre o pontífice cujo título era "O último trecho da jornada". Na matéria, uma fala do papa a brasileiros responsáveis pela organização da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá este ano no Rio de Janeiro: "O papa estará presente. Seja eu ou o próximo".
Na chamada da reportagem, a revista registrou: "Sua debilidade física está evidente e ele já fala em tom de despedida".
Apesar de tudo, ninguém ousou cogitar a renúncia.
Obviamente, tratava-se de uma hipótese até então surreal, quase absurda, impensável, mas que Bento 16 deu vários sinais da decisão que tomaria é fato.
terça-feira, 12 de março de 2013 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 10:00 |
Sinais
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