Viajar muitas vezes proporciona experiências com as quais sequer imaginamos. Principalmente quando se vai para uma grande cidade, rica em cultura.
Numa recente passagem por Milão, fui presenteado com uma exposição sobre um dos gênios da pintura espanhola e mundial, Salvador Dalí. Suas obras estão de volta à capital italiana da moda após mais de 50 anos, no mesmo lugar onde estiveram em outubro de 1954: o Palazzo Reale, antigo palácio real que durante séculos foi o centro das decisões políticas da cidade, localizado bem ao lado do Duomo, hoje trasnformado num belo centro cultural.
A exposição “Dalí – Il sogno si avvicina” - aberta em 22 de setembro, seguindo até 30 de janeiro de 2011 – apresenta mais de 50 obras do pintor espanhol. Em comum, todas exploram a relação do artista com a paisagem, o sonho e o desejo, temática que a torna intimista e encantadora em meio à loucura que marca o trabalho de Dalí (e que me perdoem os críticos, nada entendo de arte; falo apenas de sentimentos de um espectador).
Numa recente passagem por Milão, fui presenteado com uma exposição sobre um dos gênios da pintura espanhola e mundial, Salvador Dalí. Suas obras estão de volta à capital italiana da moda após mais de 50 anos, no mesmo lugar onde estiveram em outubro de 1954: o Palazzo Reale, antigo palácio real que durante séculos foi o centro das decisões políticas da cidade, localizado bem ao lado do Duomo, hoje trasnformado num belo centro cultural.
A exposição “Dalí – Il sogno si avvicina” - aberta em 22 de setembro, seguindo até 30 de janeiro de 2011 – apresenta mais de 50 obras do pintor espanhol. Em comum, todas exploram a relação do artista com a paisagem, o sonho e o desejo, temática que a torna intimista e encantadora em meio à loucura que marca o trabalho de Dalí (e que me perdoem os críticos, nada entendo de arte; falo apenas de sentimentos de um espectador).

E numa exposição que desperta sentimentos e instiga, o espectador não poderia ficar só observando. Numa sala que simula um rosto feminino, após uma cortina de cabelos louros, é possível experimentar o “Sofá-lábios de Mae West”. E se não bastasse isso, uma filmadora reproduz em dois monitores a imagem de quem passa pelo sofá. Pura diversão – surrealista, claro!


PS 1: eu não resisti e comprei uma gravura que reproduz uma das obras-primas de Dali, “A Persistência da Memória”, uma arte única que discute o tempo e a memória. O tempo que, aparentemente, esvai-se, escorre.

PS 2: além de Dali, o Palazzo Reale tem muitas outras mostras imperdíveis. Para conferir, basta dar uma olhada no site oficial. Só a apresentação do calendário anual de exposições já é um barato.

0 comentários:
Postar um comentário