O jornalista Gilberto Dimenstein escreveu recentemente um artigo ("Santo de casa faz milagre") na "Folha de S. Paulo" em que comenta sobre São Paulo. O artigo tem uma definição interessante sobre a cidade.
"Centro financeiro do país e sede da mais importante Bolsa de Valores entre as nações emergentes, nenhuma cidade brasileira está tão conectada com a crise econômica como São Paulo -isso faz com que Londres, Nova York e Tóquio pareçam vizinhos geográficos. Mas os movimentos dos pregões e das urnas eleitorais mostram uma aparente contradição: a cidade está cada vez mais cosmopolita e, ao mesmo tempo, mais provinciana.
A principal mensagem das urnas, pelo menos até o primeiro turno, é simples. O eleitor não está preocupado com os partidos, ideologias de 'esquerda' ou de 'direita', sucessão estadual ou presidencial - ele quer saber, basicamente, quem pode diminuir os seus tormentos numa cidade caótica.
Palavra associada ao atraso, provinciano se traduz hoje em avanço -aliás, há muito tempo já se fala nos seres 'glocais', que vivem a globalização e valorizam o local."
Está aí, gostei do termo: sou um "glocal" (mesmo não morando em São Paulo).
sexta-feira, 17 de outubro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 00:48 |
Você é um "glocal"?
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