Depois de muito tempo, voltei a assistir "A Grande Família". Não que tivesse enjoado do seriado, ao contrário, é um dos melhores da TV brasileira há anos. Deixei de vê-lo porque as quintas-feiras tornaram-se meu dia de happy hour(s). Ontem, porém, cheguei por volta das 22h20 e o seriado ainda não tinha começado. Que prazer rever Lineu e cia.!
"A Grande Família" persiste tanto tempo no ar e mantém o mesmo ar de novo. É fácil entender o motivo: um seriado simples, que aborda problemas do dia-a-dia vividos por todas as famílias, com personagens que têm qualidades e defeitos como em todas as famílias e que não precisa recorrer à apelação.
Não há dúvida de que muitas pessoas identificam em Lineu, Tuco, Bebel, Agostinho e Nenê alguém familiar. É o pai esforçado e justo, o filho boa vida, o cunhado/genro aproveitador, a filha bobinha apaixonada, o casal que de vez em quando briga por alguma tolice, enfim, é a vida.
Soma-se a isso um elenco primoroso (Pedro Cardoso é fenomenal, faz a gente até gostar da malandragem do Agostinho), Marco Nanini e Marieta Severo dispensam comentários e os demais estão à altura. Merecem ainda elogios o figurino (só as roupas do Agostinho já valeriam o seriado pelas risadas que proporcionam) e a cenografia (finalmente uma casa real, não aquelas de novela, estilizadas; um carro real e objetos reais - aquela jarra em formato de abacaxi é o máximo... quem não se lembra dela?).
Definitivamente, a história de Lineu e sua família é uma daquelas raridades que fazem a televisão valer a pena. Para quem diz que na TV só tem porcaria, é melhor mudar o canal. Há na TV muita coisa boa e inteligente. Em todas as áreas.
Depois do reencontro desta quinta-feira, só posso desejar uma coisa: vida longa à "grande família".
PS: não estou muito inspirado para escrever, mas queria fazer esse registro. Está feito!
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