Acabei de ler "Travessuras da menina má". Sem dúvida, um livro encantador e em certo sentido provocativo. Confesso que fiquei com raiva da tal menina má. Ela merecia umas palmadas (para ser generoso e educado na escrita). Era uma menina má porque encontrava escudo em um bom menino, o apelido do outro protagonista da história.
Claro que cada um lerá a obra com seus olhos - ou seja, com seu repertório, suas crenças, etc. Eu odiei a menina má. Outros podem reforçar o amor por aquela figura.
Isso me leva a refletir sobre uma perturbadora pergunta colocada na contracapa do livro: "Qual é a verdadeira face do amor?".
Costumo dizer que existem várias formas de amor. Amor de amigo, amor de casal, amor para com lugares, amor de irmão, amor de pai e filho... Destes, só vejo um amor puro, incondicional: de pai/mãe para filho (e ainda assim há uns malucos por aí que jogam o filho pela janela...). Fora este, qualquer outro tipo de amor deve estar abaixo do amor próprio. Do contrário, cria-se uma relação tortuosa, maléfica até.
Obviamente, não sou o dono da verdade, mas posso garantir que o empirismo tem reforçado a minha tese.
Afinal, alguém sabe dizer qual a verdadeira face do amor?
quarta-feira, 1 de outubro de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 12:07 |
As faces do amor
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2 comentários:
Nossa Rô, concordo com você!! Primeiramente temos que nos amar pois só assim seremos capazes de amar alguém, de verdade. Do contrário nunca estaremos bem. Temos que ter amor próprio! Não podemos depositar nosso amor ou qualquer outra coisa em outra pessoa, esperando que só assim seremos felizes.. Isso não funciona.. Amor incondicional.. realmente.. só de pai e mãe..
E cada um ama do seu jeito.. ninguém ama igual a ninguém!
Beijos
Mensagem da Nani, que não conseguiu postar:
"Ryan, lembrei daquela música do Léo Jaime, mega velha: 'ainda encontro a fórmula do amor... ainda encontro a fórmula do amor.... ouououou'."
Nani Camargo
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