(...) Assim como a redução dos limites de velocidade, muitas
das ações da atual gestão municipal na área da mobilidade correspondem a uma
nova maneira de pensar a cidade. Mas a prefeitura falha ao não lançar seus
argumentos e estudos técnicos a um amplo debate público antes de adotar tais
medidas.
Sem dúvida queremos construir, hoje, um futuro sob outros
parâmetros, sem mortes no trânsito, com a valorização do transporte coletivo,
dos meios não motorizados, dos espaços públicos, do meio ambiente, enfim, da
vida. Mas isso significa mexer com práticas, modos de vida e usos do espaço
profundamente enraizados, o que não é nada fácil.
Fonte: Raquel Rolnik, “Entrei na rua Augusta a 120 por hora”, Folha de S. Paulo, Cotidiano, 10/8/15.
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