Ou ache a jornalista (as fotos são dos bastidores da cobertura do carnaval 2012):
Tá, eu sei que isto é uma inutilidade, mas é só para descontrair mesmo.
* Reflexões sobre uma incessante busca *
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:59 | 0 comentários
Ou ache a jornalista (as fotos são dos bastidores da cobertura do carnaval 2012):
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 22:30 | 0 comentários
Marcadores: cassação, Limeira, Silvio Félix
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:52 | 0 comentários
Marcadores: Câmara, Limeira, política, prefeitura, vereadores
domingo, 26 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:09 | 0 comentários
Marcadores: corrupção, Limeira, política, Silvio Félix
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:04 | 0 comentários
Terminou hoje o Segundo Reinado.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:02 | 0 comentários
"Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dá para mudar o final!"
Elisa Lucinda, atriz e poeta
Esta frase já apareceu aqui no blog, na íntegra do poema "Só de sacanagem" (leia aqui). Reproduzi este trecho por julgar bastante oportuno para esta sexta-feira, 24 de fevereiro.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:23 | 0 comentários
Marcadores: corrupção, Limeira, MP, Silvio Félix, vereadores
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:17 | 0 comentários
Segundo o Moderno Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa, trata-se de um "pequeno grupo de malfeitores associados, dirigidos por um chefe e dedicados especialmente ao roubo e latrocínio".
Marcadores: língua portuguesa
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:08 | 0 comentários
"Eu diria que pode haver pessoas que ficam marcadas pelos fatos dolorosos, tristes da vida para sempre. Eu não deixo que essas coisas me marquem, porque se não a gente segue considerando a realidade como foi naquele momento. Hoje a realidade é outra. O mundo vai variando."
Jaime Ortega y Alamino, cardeal-arcebispo de Havana (Cuba), em entrevista à "Folha de S. Paulo" (para ler a íntegra, clique aqui - é preciso ter senha do jornal ou do UOL)
Marcadores: Jaime Ortega
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:03 | 0 comentários
Conversei com um experiente político. Ele está um pouco afastado da cena local neste momento, mas conhece bem o meio e seus meandros. Dele, ouvi uma frase inequívoca: "Eu tenho certeza que não cassa". A referência, claro, era ao julgamento do prefeito afastado Silvio Félix (PDT) pela Câmara Municipal, marcado para começar na próxima quinta-feira.
A experiência desse político e sua facilidade de interlocução com os diversos atores envolvidos neste episódio, da situação e oposição, levaram-me a crer que suas palavras - repito, ditas de modo inequívoco - devem se confirmar nos próximos dias.
Depois que o "Jornal de Limeira" mostrou em sua edição do último sábado o encontro de Félix com vereadores de sua base aliada (ou o que restou dela, notadamente Iraciara Bassetto, do PV, e Silvio Brito, seu fiel escudeiro, do PDT), tendo a concordar com a avaliação feita pelo tal político com quem conversei.
A cassação sempre foi uma tarefa difícil - reunir dez votos contra Félix na Câmara era algo quase impensável. Contudo, ela se tornou mais palpável depois que os vereadores votaram, por unanimidade, pela abertura da comissão processante (CP). O balde de água fria, a confirmar o que se previa originalmente, foi jogado na reunião final da CP, no último dia 14. Mudar esse quadro, desde então, tornou-se uma tarefa praticamente intransponível.
Até que vereadores da oposição animaram-se com o que consideraram um erro estratégico dos governistas em mexer no vespeiro antes do tempo (deviam deixar para jogar a pá de cal diretamente na sessão de julgamento e não antecipar isso na reunião derradeira da CP).
Noves fora, tudo somado, tendo a seguir o que disse o experiente político: "não cassa". Embora saiba que, em política, tudo pode mudar - e Limeira já cansou de assistir a viradas de mesa aos 45 minutos do segundo tempo.
Em tempo: confirmando-se a previsão do tal experiente político, há que se considerar o restante de sua análise. Para ele, o cenário político tende a se transformar num verdadeiro "inferno" com a volta de Félix ao comando do Executivo. Fala-se numa "caça às bruxas" (e o prefeito afastado é expert nisso) e também em novas articulações de oposicionistas para eventualmente afastar o pedetista do cargo mais uma vez, sem contar os problemas que certamente surgirão para ele perante a Justiça.
Assim, vai faltar tempo e tranquilidade para algo crucial: discutir e planejar o futuro da cidade, o que passa necessariamente pela eleição de outubro.
Marcadores: Câmara, corrupção, política, Silvio Félix, vereadores
sábado, 18 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:47 | 0 comentários
Marcadores: Câmara, corrupção, Limeira, política, Silvio Félix, vereadores
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:16 | 0 comentários
"A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a alegria da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você."
Ralph Waldo Emerson, escritor e filósofo norte-americano
(No original: "The glory of friendship is not the outstretched hand, nor the kindly smile, nor the joy of companionship. It is the spiritual inspiration that comes to one when he discovers that someone else believes in him and is willing to trust him".)
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:53 | 0 comentários
Nas últimas semanas, perdi a conta dos leitores que me encorajaram a comentar "A Separação", de Asghar Farhadi. Para não estragar o prazer de quem ainda não assistiu ao filme, só algumas anotações.
1) Em Teerã, num tribunal, um homem e uma mulher discutem, cada um tentando ganhar a guarda da filha. Eles tinham o sonho comum de ir embora do país (oferecendo à menina, como se diz, um futuro melhor) e já estavam com visto e autorização para viajar, mas eis que o marido desistiu do projeto porque ele deve se ocupar do velho pai, doente e demente. Adiar a viagem é impossível: a autorização que eles conseguiram logo vencerá.
A mulher quer se separar do marido, para viajar e levar a filha para o exterior, como planejado. O marido se opõe.
Provavelmente, no lugar do juiz, eu apoiaria o dever para com o velho genitor contra o sonho (quem sabe, frívolo) de um futuro diferente. Esta mulher quer o quê? Enfiar o sogro num asilo só para respirar o ar de Paris ou Nova York?
Agora, se, em vez de juiz, eu fosse terapeuta do casal, talvez não me deixasse enternecer pela "nobre" decisão do marido. Afinal, qual melhor desculpa do que um pai doente para justificar nossas desistências? É frequente: a gente "se sacrifica" em nome de obrigações sagradas e tradicionais, e, de fato, esses compromissos nos servem para renegar nossos desejos.
Você também conheceu uma tia que nunca se casou porque "teve que" criar o sobrinho cuja mãe morreu cedo? Ótimo, sobretudo para o sobrinho; mas há uma chance de que esse nobre sacrifício tenha sido o jeito que a tia encontrou para fugir de uma vida amorosa e sexual que ela desejava, mas que ela também sobretudo temia.
2) Aparentemente, é a mulher que, insensível à devoção filial do marido, pede a separação. Alguém poderia suspeitar, aliás, que ela esteja apenas se aproveitando da ocasião para decretar o fim de uma relação que talvez já tenha acabado há tempos.
Mas é possível que o verdadeiro responsável pela separação seja o marido: será que a opção de cuidar do velho pai não é o jeito que ele encontrou para forçar a mulher a querer se separar dele? Eu não fiz nada, só "tenho que" honrar meu pai, é você que não me aguenta e é você que quer se separar. É o estilo passivo-agressivo: a iniciativa sempre parece ser do outro.
3) Mesmo se eu não professasse nenhuma ideia oposta às do regime, mesmo se meu desejo sexual fosse integralmente permitido pela polícia dos costumes, eu fugiria de Teerã -apenas por saber que há direções nas quais meus sonhos seriam punidos, caso se aventurassem por lá. Também fugiria de qualquer Irã ou Cuba do mundo porque não tolero ficar num lugar de onde é difícil, se não proibido, sair.
4) O marido não é um santo, mas parece fazer uma escolha generosa: renuncia ao projeto de emigrar por fidelidade ao pai.
Mas nunca é fácil saber no que consiste a verdadeira fidelidade. No caso, ela consiste em cuidar do pai demente ou em correr atrás do que ele talvez quisesse para nós?
Ou seja, imaginemos que (banalmente) meu pai sonhasse com a minha liberdade: será que eu lhe seria mesmo fiel no dia em que, para assisti-lo, eu renunciasse a meu próprio desejo?
5) O diretor do Ministério da Cultura do Irã declarou à Folha que "A Separação" é "contrário ao sistema político iraniano", o que, segundo ele, seria demonstrado pelo sucesso do filme no Ocidente.
Bizarro, entre outras coisas, porque o filme contém uma defesa do islã popular como grande e necessária garantia moral.
Seja como for, as ditas plateias ocidentais talvez estejam um pouco cansadas de assistir a visões caricaturais de mundos exóticos, nos quais, graças a alguma tradição, sempre se sabe qual é a coisa certa.
Talvez nós, plateias ocidentais, notoriamente narcisistas, estejamos mais interessadas no cotidiano de nossa própria experiência, ou seja, no conflito nunca resolvido entre as dívidas com nosso passado e as dívidas com nosso futuro.
A dívida com o passado pode ser exigente e incômoda (como ocupar-se de um pai demente), mas ela é, por assim dizer, pacífica: estabelecida e tranquila. Enquanto a dívida com o futuro é sempre inquietante, sem resposta: qual será a viagem que devo a mim mesmo?
Caro diretor do Ministério da Cultura do Irã, não gostamos de "A Separação" porque seria anti-iraniano (que não é), mas porque conta uma história próxima das histórias da gente.
Fonte: Contardo Calligaris, "A Separação", Folha de S. Paulo, Ilustrada, 16/2/12
Em tempo: como costuma dizer um amigo - "Será?"
Marcadores: comportamento, Contardo Calligaris
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 16:42 | 0 comentários
Marcadores: crepúsculo, natureza
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:33 | 0 comentários
"No messages
No e-mails
No calls"
Tecnologia pra quê?
Marcadores: comunicação, tecnologia
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 13:53 | 0 comentários
A decisão dos vereadores Almir Pedro dos Santos (PSDB), Antonio Brás do Nascimento “Piuí” (PDT) e Nilce Segalla (PTB) de enterrar as denúncias contra o prefeito afastado Silvio Félix (PDT), aprovando um relatório de absolvição na comissão processante da Câmara Municipal, exige reflexões e comentários:
1) fala-se, nos bastidores, que o PSDB estuda expulsar Almir após o voto dele em favor de Félix. Ora, demagogia e hipocrisia de um partido sem comando que, durante os últimos sete anos, não exerceu controle algum sobre seu único representante no Legislativo;
2) o mesmo vale para o PTB, cujo comando na cidade assinou um ato pró-cassação (ou pró-investigação) e viu sua representante na Câmara liderar a tratorada pró-Félix;
3) para uma delegada de polícia, de quem se espera o mínimo conhecimento de Direito, é lamentável assistir à leitura de um relatório que questiona o fato do Ministério Público “não ter conseguido provar nada” contra os familiares de Félix. Ora, as investigações do MP ainda não terminaram, de modo que nada há ainda de ser provado. Em tempo: uma ação judicial contra o clã Félix já está no forno do MP.
4) se Nilce citou em seu voto em separado não haver na denúncia original que resultou na abertura da CP nada de concreto e objetivo contra o prefeito afastado, pergunta-se: por que, então, ela votou a favor da investigação? Da mesma forma, por que votou a favor da juntada de documentos sigilosos se desde o princípio considerava a comissão ilegítima? Ou Nilce jogou para a plateia nas votações anteriores ou algo ocorreu que a fez mudar de opinião na reta final da comissão.
5) numa análise mais complexa, a “conta” do resultado da votação frustrante da CP deve ser creditada a grupos que, em pleno século 21, ainda se deixam levar pelo voto de cabresto, seguindo a ordem de pastores, padres e afins. Incluem-se nesta conta também os cidadãos que trocam seus votos por favores prestados por políticos. Afinal, quem colocou o trio Nilce, Almir e Piuí na Câmara foi a comunidade.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:13 | 0 comentários
"A confiança é um ato de fé, e esta dispensa raciocínio."
Carlos Drummond de Andrade, poeta
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:43 | 2 comentários
Aqui jaz uma carreira e um sonho:
* 13/8/1998
+ 14/2/2012
Marcadores: profissão
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:40 | 0 comentários
A seguir, reproduzo - para quem interessar possa - a conclusão do relatório final do vereador Ronei Costa Martins (PT) referente à comissão processante que apurou eventual quebra de decoro por parte do prefeito afastado Silvio Félix (PDT) após denúncias de suposto enriquecimento ilícito por parte de seus familiares - caso em investigação pelo Ministério Público.
Em tempo: o relatório foi rejeitado com votos em separado dos vereadores Nilce Segalla (PTB), Antonio Brás do Nascimento "Piuí" (PDT) e Almir Pedro dos Santos (PSDB).
V - CONCLUSÃO
Vislumbra-se, claramente, que existem indícios e provas suficientes para caracterizar o envolvimento do denunciado com os crimes imputados aos seus familiares e assessores.
A trama de relacionamentos aponta para uma sofisticada estrutura jurídica e humana destinada a cometer ilícitos que perpassam a vida pública e privada do denunciado.
Debate-se em sua defesa, sobretudo na obra de arte cartesiana de suas alegações finais, que o seu problema seria provar a compatibilidade entre patrimônio adquirido e renda. Ai se engana, seu problema de fundo e de profundidade diz respeito a própria licitude do dinheiro que alega ser renda a lastrear aquisições patrimoniais.
Existe farta documentação nestes autos e devidamente articulada neste relatório, que demonstram nitidamente enormes dúvidas sobre a licitude de parte de renda do denunciado e familiares. E carece justamente isso ao denunciado, espancar as dúvidas sobre a origem lícita da renda de seus familiares e assessores desde que tomou posse do cargo de Alcaide em 2005.
Apenas para finalizar as argumentações pela procedência da denúncia, necessário ainda duas informações finais.
A primeira diz respeito às notas fiscais e contratos de prestação de serviços para a campanha eleitoral do dr. Hélio, em 2008, ex-prefeito de Campinas, cujas apreensões pelo GAECO localizaram R$ 110.000,00 de notas fiscais em poder das empresas da família do denunciado, fls.142 e seguinte, pasta 4139. Ato contínuo, depois de 2008, a empresa FÊNIX passa a prestar serviços milionários para a prefeitura de Campinas e suas autarquias (SANASA e EMDEC).
A outra, trago à colação outras anotações do contador DANIEL HENRIQUE apreendidas pelo GAECO:
- VENDAS DE MERCADORIAS SEM NOTA FISCAL.
- VENDAS DE MERCADORIAS SEM TER EFETUADO COMPRAS LEGALMENTE, POR EXEMPLO, ADUBOS, LIVROS, MÁQUINAS ACESSÓRIOS, ETC.
- RETIRADA DE DINHEIRO DA PESSOA JURÍDICA PARA A PESSOA FÍSICA SEM TER ARRECADAÇÃO DE IMPOSTO.
- MOVIMENTAÇÃO DE DINHEIRO DA EMPRESA FÉLIX EM CONTA CORRENTE DA PESSOA FÍSICA SÍLVIO E CONSTÂNCIA.
Repise-se, são anotações do contador do próprio denunciado, do contador das empresas da família do denunciado, do contador da campanha da esposa do denunciado, do contador da empresa em que LUCÉLIA BALIANI, namorada de RICKO, o assessor do denunciado, é sócia.
Feito isso, passo ao exame dos critérios estabelecidos para objetivamente verificar a caracterização da quebra do decoro e dignidade do cargo.
- a existência de fundados indícios ou provas da prática de ilícitos penais ou civis pelos familiares do denunciado;
SIM, EXISTEM FUNDADOS INDÍCIOS DA PRÁTICA DE ILÍCITOS PELOS FAMILIARES DO DENUNCIADO.
- a existência de fundados indícios ou provas da prática de ilícitos penais ou civis pelos assessores e/ou funcionários do denunciado;
SIM, EXISTEM FUNDADOS INDÍCIOS DA PRÁTICA DE ILÍCITOS PELOS ASSESSORES DO DENUNCIADO.
- a relação pessoal e política entre os investigados pelo GAECO e o denunciado;
INCONTROVERSA LIGAÇÃO PROFISSIONAL, POLÍTICA E PESSOAL ENTRE OS INVESTIGADOS E O DENUNCIADO.
- a repercussão das acusações aos familiares do denunciado em sua vida pública;
INCONTROVERSA REPERCUSSÃO NEGATIVA, NÃO SENDO MAIS POSSÍVEL AO DENUNCIADO OCUPAR O CARGO DE COMANDO DA CIDADE, EVIDENTE QUEBRA DA CONFIANÇA, AUSÊNCIA DE AUTORIDADE MORAL E POLÍTICA, POSTURA INADEQUADA E IMPRÓPRIA PARA O EXERCÍCIO DO CARGO.
- a repercussão das acusações aos assessores e/ou funcionários do denunciado em sua vida pública;
INCONTROVERSA REPERCUSSÃO NEGATIVA, NÃO SENDO MAIS POSSÍVEL AO DENUNCIADO OCUPAR O CARGO DE COMANDO DA CIDADE, EVIDENTE QUEBRA DA CONFIANÇA, AUSÊNCIA DE AUTORIDADE MORAL E POLÍTICA, POSTURA INADEQUADA E IMPRÓPRIA PARA O EXERCÍCIO DO CARGO.
- se houve culpa manifesta ou dolo do denunciado com relação aos crimes imputados aos familiares, assessores e funcionários;
FORTES INDÍCIOS DE DOLO DO DENUNCIADO NA ORGANIZAÇÃO DE UMA ESTRUTURA JURÍDICA E HUMANA DESTINADA A PRATICAR ILÍCITOS QUE PERPASSAM OS CARGOS PÚBLICOS OCUPADOS, TANTO PELO DENUNCIADO COMO POR ASSESSORES E ESPOSA (CANDIDATA, DEPUTADA SUPLENTE). NA PIOR HIPÓTESE, O DENUNCIADO AGIU COM CULPA GRAVÍSSIMA AO PERMITIR QUE ILÍCITOS FOSSEM PRATICADOS POR FAMILIARES E ASSESSORES EM NOTÓRIA UTILIZAÇÃO DOS CARGOS POLÍTICOS.
- se houve ação, omissão ou negligência do denunciado, de forma gratuidade, com relação aos crimes imputados aos seus familiares, assessores e funcionários;
O DENUNCIADO AGIU GRATUITAMENTE EM EVIDENTE PARA OBTER E FACILITAR VANTAGENS.
NA PIOR HIPÓTESE O DENUNCIADO FOI NEGLIGENTE AO PERMITIR QUE, SOB SUA ORIENTAÇÃO PESSOAL, ILÍCITOS FOSSEM PRATICADOS POR FAMILIARES E ASSESSORES.
- se caracterizada eventual descompostura, impropriedade ou inadequação do denunciado com relação à sua vida pública e sua vida particular, se era dispensável tal violação a preceito legal e, sobretudo, constitucional, encartado pela moralidade administrativa;
ABSOLUTAMENTE DISPENSÁVEL A DESCOMPOSTURA, IMPROPRIEDADE E INADEQUAÇÃO DE SUA POSTURA EM SUA VIDA PARTICULAR EM CONFUSÃO COM SUA VIDA PÚBLICA, OCASIONANDO A QUEBRA DO DECORO.
- se do “complexo de elementos objetivos” que instruíram os autos, cotejados com a defesa do denunciado, verifica-se o rompimento dos laços sociais que fundam o próprio exercício da democracia, inviabilizando o exercício de comando do Poder Executivo pelo denunciado;
CARACTERIZADO O ROMPIMENTO DOS LAÇOS SOCIAIS QUE FUNDAM A DEMOCRACIA REPRESENTATIVA. MANIFESTAÇÕES SOCIAIS COTIDIANAS E REITERADAS PEDINDO A CASSAÇÃO DO DENUNCIADO. SITUAÇÃO SOCIAL INSUSTENTÁVEL.
Vê-se, portanto, que a quebra do decoro e dignidade do cargo foi devidamente caracterizada mediante fundamentação fático-jurídica e critérios que asseguraram a objetividade do relatório e podem servir para pautar o eventual julgamento plenário da infração político-administrativa.
Acosto a este relatório final um INFOGRÁFICO a demonstrar todas as relações entre denunciado e investigados, de modo a facilitar o entendimento da estrutura jurídica montado ao longos dos últimos sete anos.
Por todo o exposto, Senhores Vereadores, sugiro que esta Comissão rejeite as preliminares apresentadas pela defesa e, no mérito, seja julgada PROCEDENTE A DENÚNCIA para que o denunciado sofra o derradeiro processo de CASSAÇÃO do seu mandato eletivo.
Termino vos dizendo, em alusão ao jurista e juiz norte-americano Louis Brandeis, que "A luz do sol é o melhor dos desinfetantes".
RONEI COSTA MARTINS
Marcadores: corrupção, política, Ronei Martins, Silvio Félix
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:22 | 0 comentários
(...) os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu.
Darcy Ribeiro, antropólogo
Esta frase já apareceu aqui no blog, na íntegra, há quase um ano (leia aqui). Reproduzi este trecho por julgar bastante oportuno para esta terça-feira, 14 de fevereiro.
Marcadores: Darcy Ribeiro, frase, política, reflexão
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:11 | 0 comentários
Marcadores: frase
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:10 | 0 comentários
Sinto que minha profissão está acabando. Ao menos para mim.
Confesso que nunca sequer cogitei isso.
Marcadores: reflexão
domingo, 12 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:35 | 0 comentários
Marcadores: crise, esporte, futebol, Inter de Limeira
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:15 | 0 comentários
Pesquisadores anunciaram que a cópia da Mona Lisa encontrada no Museu do Prado é quase tão autêntica quanto o original. Isso dá o que pensar. O que torna a Gioconda o quadro mais célebre do mundo? E a resposta, que relutamos em aceitar, é: sua celebridade.
Não há dúvida de que Da Vinci era bom e Mona Lisa é uma grande pintura. Mas, tecnicamente, ela está no mesmo nível de outros trabalhos do polímata toscano e de outros grandes mestres. Por que ela, e não La Fornarina, de Rafael, por exemplo, se tornou o ícone da arte pictórica?
A rigor, até meados do século 19, Da Vinci não era páreo para Ticiano, Rafael, e a Mona Lisa era um quadro relativamente obscuro. Sua fortuna começa a mudar depois que foi roubada do Louvre por um italiano em 1911. Acabou sendo devolvida, já como celebridade. Sofreria dois outros "atentados" e se tornaria objeto de paródia de autores pop como Duchamp, Dalí e Warhol. Hoje, o Louvre estima que 80% de seus visitantes vão ao museu primariamente para ver a Gioconda, segurada em US$ 700 milhões.
A tese do físico Duncan Watts é que o sucesso é circular: a fama do quadro advém de sua fama, que foi precipitada por eventos aleatórios.
O interessante é que Watts tem um experimento para corroborar sua teoria. Ele recrutou 14 mil voluntários que deveriam escutar, avaliar e baixar 48 músicas inéditas de bandas desconhecidas. Os recrutas foram divididos em oito "mundos" incomunicáveis, onde podiam conferir a popularidade da canção pelo número de downloads naquele mundo.
Cada mundo evoluiu de modo independente. O que mais pesou foi a fama. A qualidade importou, mas pouco. Músicas muito bem avaliadas nunca foram um desastre, mas, com as canções médias, tudo podia acontecer. Elas podiam estourar ou ser esquecidas. Quem mandava era o caos.
Isso deveria bastar para relativizar as explicações usuais para coisas como sucesso, fracasso e o próprio gênio.
Fonte: Hélio Schwartsman, "Folha de S. Paulo", Opinião, 5/2/12, p. 2
PS: escrevi sobre o assunto no blog Piscitas - Travel & Fun. Leia aqui.
Marcadores: arte, Hélio Schwartsman
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 15:07 | 0 comentários
Marcadores: jornalista, profissão
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:52 | 0 comentários
Uma escada (que aparenta seguir rumo ao infinito) no Palazzo Reale de Milão (onde hoje funciona um museu e um centro de artes e eventos):
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:35 | 0 comentários
"São pessoas a quem a gente conta tudo. Somos psicólogos um do outro."
Carlinhos Brown, músico, em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, publicada na "Folha de S. Paulo" do último domingo (5/2), caderno "Ilustrada", p. 2, referindo-se aos também músicos Marisa Monte e Arnaldo Antunes (para ler na íntegra, clique aqui - é preciso ter senha do jornal ou do UOL)
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:18 | 0 comentários
A reportagem que foi manchete da "Folha de S. Paulo" no último domingo (5/2) é daquelas preciosidades que todo brasileiro deveria ler - e todo jornalista em particular.
O resumo, divulgado pelo próprio jornal, é este: "A foto de Vladimir Herzog morto nas dependências do DOI-Codi em outubro de 1975 tornou-se um símbolo da repressão promovida pela ditadura (1964-85). A tentativa falhada de simular o suicídio do jornalista enfraqueceu a linha dura. Pela primeira vez, o fotógrafo Silvaldo Leung Vieira fala à imprensa".
A matéria é assinada pelo repórter Lucas Ferraz. A seguir, reproduzo os primeiros parágrafos, com link para a íntegra da reportagem na menção da fonte (lembrando que é preciso ter senha do jornal ou do UOL para acessar):
"Henri Cartier-Bresson, fundador da mítica agência Magnum e mestre francês da fotografia, definiu num célebre ensaio de 1952 a arte do fotógrafo como a capacidade de captar um instante decisivo, para o qual deve estar alerta.
'Enquanto trabalhamos, precisamos ter certeza de que não deixamos nenhum buraco, de que exprimimos tudo; depois será tarde demais, e não haverá como retomar o acontecimento às avessas', escreveu ele.
O instante decisivo na vida do fotógrafo santista Silvaldo Leung Vieira foi também um instante decisivo para a vida política brasileira. Aluno do curso de fotografia da Polícia Civil de São Paulo, Silvaldo fez em 25 de outubro de 1975, aos 22 anos, a mais importante imagem da história do Brasil naquela década: a foto do corpo do jornalista Vladimir Herzog, pendurado por uma corda no pescoço, numa cela de um dos principais órgãos da repressão, o DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna).
Publicada na imprensa, a imagem corroborou a tese de que o 'suicídio' de Herzog era uma farsa. No mesmo local, três meses depois, o mesmo fotógrafo testemunharia a morte do metalúrgico Manoel Fiel Filho. Assassinado sob tortura, ele também foi apresentado pelo regime como 'suicida'.
Historiadores são unânimes: ambas as mortes foram decisivas para mudar os rumos da ditadura.
A Folha localizou Silvaldo em Los Angeles, onde vive desde agosto de 1979, quando saiu de férias do cargo de fotógrafo do Instituto de Criminalística para nunca mais voltar. Pela primeira vez, ele contou detalhes sobre sua atuação na polícia técnica de São Paulo. 'Ainda carrego um triste sentimento de ter sido usado para montar essas mentiras', afirmou, por telefone."
Fonte: Lucas Ferraz, "O instante decisivo", Folha de S. Paulo, "Ilustríssima", 5/2
PS: vale a pena ler também a análise de Carlos Fico, publicada na mesma "Folha", nesta terça-feira (7/2), no caderno "Poder": "Dificuldade é saber como lidar com colaborador 'marginal' do regime".
Marcadores: ditadura, Folha, história, jornalismo, Vladimir Herzog
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:49 | 0 comentários
Há algo de pedagógico na alternância do poder: percebemos com que facilidade situação e oposição trocam de papéis - e de princípios. A greve da PM baiana é uma oportunidade sem igual de ver a natureza humana em ação.
Em 2001, membros da corporação deflagraram uma paralisação, que também degenerou em violência. Na ocasião, o PT, por intermédio de Lula, defendeu a legitimidade da greve e responsabilizou o governo baiano, que era do PFL, pela barbárie. Hoje, o governador petista Jaques Wagner chama alguns dos grevistas de bandidos e se recusa a negociar. Denuncia a utilização política do movimento.
Ainda mais instrutivo é ver como os blogs de simpatizantes e antipatizantes do PT tratam a disputa, que ainda ganha pitadas do caso Pinheirinho.
A pergunta que fica é: as pessoas não se dão conta de suas contradições? E a resposta é "muito pouco".
O psicólogo Drew Westen mostrou que, na política, emoções falam mais alto que a lógica. Ele monitorou os cérebros de militantes partidários enquanto viam seus candidatos favoritos caindo em contradição. Como previsto, eles não tiveram dificuldade para perceber a incongruência do "inimigo", mas foram bem menos críticos em relação ao "aliado".
Segundo Westen, quando confrontados com informações ameaçadoras às nossas convicções políticas, redes de neurônios associadas ao estresse são ativadas. O cérebro percebe o conflito e tenta desligar a emoção negativa. Circuitos encarregados de regular emoções recrutam, então, crenças capazes de eliminar o estresse. A contradição é apenas fracamente percebida.
A surpresa foi constatar que esse processo de relativização não se limita a desligar as emoções negativas. Ele também dispara sensações positivas, acionando circuitos do sistema de recompensa, que coincidem com as áreas ativadas quando viciados em drogas tomam uma dose. Em suma, políticos e simpatizantes sentem prazer ao ignorar suas contradições.
Fonte: Hélio Schwartsman, "O prazer da contradição", Folha de S. Paulo, Opinião, 7/2/12, p. 2
Marcadores: Eliane Cantanhêde, Hélio Schwartsman, política, PT
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:36 | 0 comentários
A mais recente aquisição para degustação:
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:08 | 0 comentários
A Agência Brasil errou no processo de apuração, edição e publicação da notícia OAB de São José dos Campos diz que houve mortos em operação no Pinheirinho, no dia 23 de janeiro. A notícia foi publicada com base em entrevista concedida à TV Brasil pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José dos Campos, Aristeu César Pinto Neto. No entanto, não houve a devida checagem da veracidade da informação sobre supostos mortos na operação de reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho.
A entrevista foi gravada por uma equipe da TV Brasil que se deslocou para São José dos Campos, mas a parte que denunciava a morte não foi utilizada no noticiário televisivo por falta de confirmação ou comprovação. No entanto, a reportagem da Agência Brasil em São Paulo teve acesso à íntegra da gravação e considerou a informação relevante e suficiente para ser publicada, tendo em vista o advogado ter se apresentado como representante de uma instituição respeitável.
A Agência Brasil, embora tenha atendido a exigência de identificação da fonte da informação, não seguiu os demais procedimentos da boa prática de apuração, como recomenda o Manual de Jornalismo da Radiobrás, que ainda está em vigência.
"O jornalismo deve procurar o equilíbrio. O equilíbrio é o cuidado de ouvir os principais envolvidos e de apurar os aspectos mais importantes da notícia, para reportar os acontecimentos com objetividade. Ao apurar um fato, o jornalista deve analisar o interesse de cada pessoa ou grupo a ele relacionado. Tem que se perguntar quem é o afetado pela notícia e ir além da velha agenda de fontes, trazendo novos interlocutores para comentar o tema. Ouvir sempre dois ou mais lados distintos de uma questão é fundamental para a equidade e para o desenvolvimento do trabalho de qualidade que a Radiobrás se propõe a fazer. Fontes da sociedade civil organizada devem ser consultadas e cidadãos não organizados devem ser considerados. A edição tem que se estruturar de maneira igualitária e seguir o bom senso. Cada personagem deve ocupar um tempo proporcional a sua importância relativa dentro da notícia. Quem foi criticado deve ter chance de responder”, diz o texto.
O Manual de Jornalismo da EBC, que está em fase de revisão, é claro ao exigir rigor nesse tipo de apuração. “Toda denúncia deve ser confirmada antes de ser publicada. A apuração de uma denúncia deve manter o seu caráter jornalístico, ou seja, a intenção de buscar informação para o cidadão não se confundir com a atuação da polícia, do Ministério Público ou de qualquer outro ente oficial de investigação. Se a denúncia tiver origem no trabalho do Jornalismo da EBC e não estiver publicizada por qualquer outro meio, deve-se conceder ao denunciado um prazo até 24 horas para sua manifestação”, diz o texto.
Neste caso, a denúncia estava publicizada, não apenas em redes sociais, mas até na imprensa internacional, que, antes mesmo da Agência Brasil, já mencionava a suposição de mortes. No entanto, a gravidade da denúncia requeria ao menos outra fonte fidedigna que a corroborasse.
Faz-se necessário assegurar aos nossos leitores que não houve má-fé da Agência Brasil ao publicar a matéria. Tampouco houve submissão desta agência a qualquer interesse de natureza política. O que ocorreu foi um erro jornalístico diante de uma situação de poucas e controversas informações em uma situação tumultuada.
A gravidade dos fatos e a urgência em noticiar informações sobre o assunto também levaram outros veículos a noticiar a possível ocorrência de mortes no conflito de Pinheirinho. É o caso do jornal britânico The Guardian, que informou ter recebido informações da mídia social que tratavam o despejo como um “massacre” e sobre a ocorrência de mortes não confirmadas.
“Ao longo do domingo [22], sites de mídia social estavam cheios de relatórios apocalípticos de um suposto "massacre" na comunidade. Um e-mail, enviado aos meios de comunicação internacionais, afirmou que havia relatos de que pessoas haviam sido mortas. A maior rede de TV do Brasil, a TV Globo, descreveu o despejo como "uma operação de guerra", publicou o jornal britânico, na segunda-feira (23), às 15h27.
A matéria da Agência Brasil foi publicada às 17h30.
As informações controversas, no entanto, não justificam a falta de rigor nos procedimentos de apuração da notícia. No mesmo dia, às 22h15, a Agência Brasil publicou a matéria "Terreno do Pinheirinho deve R$ 16 milhões em impostos, diz prefeitura de São José dos Campos", na qual o prefeito do município, Eduardo Cury, negava a ocorrência de mortes.
No dia seguinte, a Agência Brasil publicou uma reportagem com a negação da existência de mortes. A matéria "Autoridades negam que tenha havido morte durante desocupação em São José dos Campos" foi publicada às 14h01 de terça-feira, dia 24.
Para evitar o mau entendimento do leitor, a Agência Brasil ainda anexou à primeira matéria, que tratava da possibilidade de mortes, o link da segunda, que desmentia a informação. Além disso, cuidou de acrescer à primeira matéria uma explicação sobre o ocorrido.
A Agência Brasil reconhece, no entanto, que uma vez publicada uma informação, mesmo de uma fonte supostamente crível, sem a devida checagem, foi cometido um erro de difícil reparação. Ampliado pelo fato de o título da notícia não ter deixado claro que a informação era do presidente da Comissão de Direitos Humanos, e não da OAB.
Reconhece também que a tentativa de correção do erro no noticiário seguinte foi insuficiente. Deveria ter sido enfatizada para alcançar a mesma amplitude da denúncia incomprovada.
Por isso, a Agência Brasil está reorientando seus profissionais e revendo seus procedimentos internos para evitar que erros como esse ocorram novamente em seu noticiário.
Fonte: Agência Brasil, "Agência Brasil reconhece erro em notícia sobre mortes no Pinheirinho", 6/2
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| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:36 | 0 comentários
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domingo, 5 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:49 | 0 comentários
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:25 | 0 comentários
Tenho defendido a tese de que o mundo está mudando - e o Brasil não está fora desta onda, claro!
Hoje, por exemplo, a sociedade teve uma importante vitória na luta por transparência nos poderes da República. O STF (Supremo Tribunal Federal) validou, por 6 votos a 5, o poder do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de investigar os magistrados.
Leia mais sobre a decisão do STF aqui.
Comentários a respeito do tema, neste blog, podem ser conferidos aqui e aqui.