- Os bastidores estão fervilhando na Câmara Municipal. Três dias após a inédita e histórica cassação do prefeito Silvio Félix (PDT), o nome dele continua nas rodas de conversas.
- Uma figura bastante conhecida nos meios políticos, que já ocupou uma vaga na Câmara Municipal e teve seu nome envolvido de modo indireto no xadrez da votação para a cassação – ou não – de Félix foi alvo de debate nos bastidores do Legislativo. O rearranjo pós-cassação e pré-eleição passa pelo nome dessa figura (que, por isso, está em alta).
- Praticamente ninguém, aliás, atentou para a importante participação indireta desta figura na cassação de Félix.
- Na sessão desta segunda-feira, a primeira reunião ordinária após a cassação, prevalecia nos corredores - entre vereadores da oposição, assessores e público - um clima de festa.
- A cassação de Félix mostrou dois fatos evidentes e indiscutíveis (para tristeza de muitos): 1) a oposição engordou com a adesão de três governistas; 2) a oposição definitivamente dominou o Legislativo como poucas vezes se viu na história recente da cidade (ao menos não nas últimas duas décadas).
- A definição das candidaturas com vistas ao Edifício Prada deve passar, necessariamente, pelos acordos visando a Prefeitura de São Paulo. Alianças lá com reflexos cá (como a que PSDB e PSB fizeram na capital e em Campinas, com apoios alternados).
- A prevalecer a atual fase de articulações pré-eleitorais, alguém deverá levar um tombo nos próximos meses.
- O cenário eleitoral só começará a ser definido com precisão após o início de maio, data-limite para saber se a cidade terá ou não eleitores suficientes (200 mil) para um segundo turno – o que mudaria toda a configuração de alianças e candidaturas. Atualmente, faltam pouco mais de dois mil eleitores para atingir o número necessário.
- É sensação comum nas conversas políticas que o próximo prefeito de Limeira ocupa uma cadeira no Legislativo limeirense hoje. Só resta saber quem (são ao menos três pré-candidatos).
- As paredes da Câmara de Limeira ouviram falar nesta segunda-feira em novas comissões processantes. Com alvos distintos.
- Suplente de vereador foi visto no Legislativo. Terá sido à toa...?
- O vereador Almir Pedro dos Santos (PSDB) mudou de lugar no plenário. Deixou a cadeira junto à oposição para ocupar a vaga na mesa ao lado das governistas Nilce Segalla (PTB) e Iraciara Basseto (PV). Logo à frente, Carlinhos Silva (PDT) e Carlos Rossler (PRP), ambos governistas que votaram a favor da cassação de Félix. Em tempo: com a mudança de lugar de Almir, Ronei Martins (PT) voltou para o lado da oposição (fisicamente falando).
- Almir, o Calado, falou grosso no corredor da Câmara nesta segunda-feira. Provocado por um popular após ter votado a favor de Félix, o parlamentar do PSDB – ligado à Igreja do Evangelho Quadrangular – disparou irritado para o popular: “Você não é meu parceiro!”.
- O presidente da Câmara, Raul Nilsen Filho (PMDB), não perdeu a oportunidade de brincar com a nova condição de oposicionista de Antonio Brás do Nascimento “Piuí” (PDT). Ao citá-lo em duas ocasiões para justificativa de voto, dr. Raul chamou-o de “Piuí, o Corajoso” e “Piuí, o Destemido”.
- “Piuí”, aliás, está curtindo seu momento de celebridade. Virou peça-chave para a oposição.
- Só para saber: com a posse de Orlando Zovico (PMDB) como prefeito, quem é oposição e quem é situação?
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