Se restarem provadas as evidências que se tornaram públicas hoje por meio de reportagem da EPTV Campinas (veja aqui) envolvendo possíveis fraudes em licitações da Prefeitura de Limeira – assunto que deve estampar a primeira página dos jornais locais nesta quinta-feira -, estará fechado o elo que faltava entre a provável origem do dinheiro do possível enriquecimento ilícito do prefeito afastado Silvio Félix (PDT) e de seus familiares.
Enriquecimento materializado por meio da compra de dezenas de imóveis de valor milionário nos últimos anos.
Tem-se, pois, as respostas que faltavam às indagações de vereadores e da população:
1) Félix está sendo investigado?
Sim, desde o último sábado foi oficializada, por meio de portaria publicada no Diário Oficial do Estado, a situação do prefeito afastado como investigado criminalmente pela Procuradoria-Geral de Justiça em relação aos mesmos crimes supostamente praticados por seus familiares, quais sejam formação de quadrilha, sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em outras palavras, CORRUPÇÃO.
2) Se supostamente houve enriquecimento ilícito, de onde veio o dinheiro?
Das possíveis fraudes cujas evidências agora vêm à tona.
Não há mais perguntas sem respostas. O que dirão os vereadores governistas então? Os argumentos que apresentavam ruíram como areia em apenas cinco dias. De modo que o voto de cada um no julgamento de Félix, que começará nesta quinta-feira, deverá ser devidamente explicado aos cidadãos.
Quando – e se – restarem comprovadas as evidências surgidas hoje, terá se firmada a constatação de que uma verdadeira quadrilha se apossou do Poder Executivo limeirense para obter benefícios e vantagens indevidas.
Em tempo 1: pelo menos um dos membros agora denunciados, que costumeiramente se apresentava como detentor de uma modesta casa em Limeira, é citado como proprietário de um luxuoso sítio na região de Conchal, onde um amigo prestou serviços há cerca de dois ou três anos.
Em tempo 2: a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) de Limeira, representada pelos pastores Cyro Cabral do Lago e sua esposa Ozaide, devem responder sim pelo modo como os dois vereadores ligados à denominação – Almir Pedro dos Santos (PSDB) e Iraciara Basseto (PV) – votarem na Câmara Municipal. Afinal, não é de hoje que se sabe a quem os parlamentares servem. E não é a Deus. Não na Câmara Municipal...
Em tempo 3: é cada vez mais vergonhosa a situação dos vereadores Almir, Antonio Brás do Nascimento “Piuí” (PDT) e Nilce Segalla (PTB), os três responsáveis por aprovar um voto absolvendo Félix na comissão processante. A eles, dependendo do que fizerem no julgamento final do prefeito afastado, podem-se somar os governistas Iraciara e Silvio Brito (PDT).
E pensar que muitos destes usam o nome de Deus para angariar votos... Que tipo de cristãos são os que não respeitam os mandamentos do Deus que dizem seguir?
PS: algemas tilintaram nesta quarta-feira em Limeira...
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