segunda-feira, 7 de novembro de 2011 | |

À flor da pele...

Ando tão à flor da pele
Que qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar flor na janela me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do juízo final

Um barco sem porto sem rumo sem vela cavalo sem sela
Um bicho solto um cão sem dono um menino um bandido
Às vezes me preservo noutras suicido

(trecho de “Vapor Barato/Flor da Pele”, de Waly Salomão, Jards Macal e Zeca Baleiro)

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