“O momento de Lucien Carr sob os refletores, como jovem e despreocupada estrela polar dos Beats – o brilhante e carismático Claude de Maubris, o celebrante sacrificial deles, estimulando-os a “Plonger au fond du gouffre/ Enfer ou Ciel, qu´importe?” (“Mergulhar no fundo do abismo/ Inferno ou Céu, o que importa?”) -, aqueles dias tranquilos tinham terminado havia muito tempo, numa noite quente de verão durante a guerra, quando Lucien tirou, ou recebeu, a vida de seu mentor submisso, seu perseguidor e brinquedo em suas mãos, seu criador e destruidor, David Eames Kammerer.”
James W. Grauerholz, no posfácio de “E os hipopótamos foram cozidos em seus tanques”, obra de William S. Burroughs e Jack Kerouac
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