quinta-feira, 10 de junho de 2010 | |

Em busca das origens

Sempre gostei de história. Logo, interessar-me pelo passado da minha família (e, por conseguinte, pelo meu próprio passado) foi um passo. Por parte de pai (Piscitelli e Barros) e mãe (Degáspari e Vialle), tenho ascendências italiana e portuguesa.

Da família Barros, só restou a história oral. Ainda estou à procura de mais documentos dos ascendentes – sei que um bisavô, Vicente Ferraz Pacheco, pai da minha avó, Clementina Barros Piscitelli, e consequentemente avô do meu pai foi advogado e prefeito de Limeira em 1924.

Da família Degáspari, nenhuma informação precisa.

Dos Vialle, tenho o registro de chegada ao Brasil de uma bisavó, mãe do meu avô Natale Degaspari e consequentemente avó da minha mãe. Marina Vialle era oriunda de Vicenza (ou Vicencia, como consta no documento), na Itália. Ela desembarcou no porto de Santos em 6 de fevereiro de 1888 vinda no navio Independente (ou seria Independence, que tem um registro de chegada no Rio de Janeiro em 15 de janeiro daquele ano?). Tinha dez anos. Na década de 1940, morava na Rua Conselheiro Saraiva, 145, no Centro.

Dos Piscitelli, descobri o pioneiro. Ângelo chegou ao Brasil em 7 de setembro de 1882 a bordo do navio Bearid (ou seria Bearn?), procedente do porto de Gênova. Tinha 25 anos. Ficou na Hospedaria do Imigrante (registro no livro 001, página 071), de onde consegui as informações. No Brasil, virou capitão. Hoje, é nome de rua em Limeira, na Vila São João, curiosamente a poucas quadras da minha casa.

Sei também que os Piscitelli moraram no núcleo colonial de Cascalho, em Cordeirópolis. O nome da família consta do monumento erguido em 1993 em frente à Igreja Nossa Senhora da Assunção, naquele bairro, para comemorar o centenário da chegada dos italianos ao local. Também foi iniciativa da famíliaa doação da coroa que ornamentava a imagem da Nossa Senhora na mesma igreja. Infelizmente, a coroa foi furtada há alguns anos.

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