Algumas vezes me acham intolerante. Sou maleável. Quem pensa que sou intolerante não me conhece verdadeiramente. Saberia enumerar um a um os fatos que me levaram a desistir de algumas pessoas - poucas, é verdade. Quem ouvir, concluirá: "sim, Rodrigo, você teve muita paciência e ofereceu muitas chances".
Contudo, quando chego neste ponto de desistir, já era! Não haverá argumento que me convencerá que vale a pena. Algumas pessoas me conhecem apenas nesta fase - e tiram conclusões precipitadas. Porque nesta fase torno-me (e não sou) intolerante. Admito: não suporto choramingos falsos, sorrisos falsos... Prefiro a frieza sincera. E, convenhamos, paciência tem limite.
Conheço gente que tolera algumas situações assim. Eu não. Respeito a opinião alheia, mas fico realmente irritado quando percebo que não respeitam a minha. O que para alguns pode parecer intolerância, para mim é convicção. Talvez por isso ache estranho pessoas que levam "porrada" e momentos depois estão trocando confidências com quem bateu.
Perdoar é algo nobre - e bem diferente de insistir em situações em que impera a falsidade. Por algumas pessoas, insisto em lutar. Por outras, com todo o respeito, FODA-SE!
sexta-feira, 4 de julho de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:41 |
Tolerância e perdão
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2 comentários:
Caralho,
Tô aqui pitando um caximbo e pensando em muita gente que
precisaria ouvir isso, hehehe.
Muito bom.
Excelente!!!
Nossa pensei em tanta coisa agora.. vc sabe no que!!
Beijos
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