Todo mundo já deve ter ouvido aquele ditado segundo o qual não existe mulher meio grávida; ou está, ou não está. Pois isso vale também para a confiança. Não existe "confiar mais ou menos". Ou confia, ou não confia. Confiança não se compra, conquista-se. Não se mede com palavras e sim com atos.
Quando alguém "confia mais ou menos", é melhor desconfiar. Se você confia "mais ou menos em alguém", verá que a desconfiança prevalece. E se você sente que alguém "confia mais ou menos" em você, saiba que o mesmo princípio é aplicado. E se alguém "confia mais ou menos" em você não merece a sua confiança.
É difícil saber o grau de confiança de uma pessoa. Não existe, porém, confiança que exclua confidências. São intrínsecas. Da mesma forma que são intrínsecas a confiança e a amizade. Esta não existe sem aquela. Logo, como não existe "mulher meio grávida" e "confiar mais ou menos", também não existe ser "mais ou menos amigo".
Em tempo: como a maioria das pessoas usa a palavra amigo como toma refrigerante, quero deixar um recado a todos: "amigos" para os momentos felizes existem aos montes. Não precisa sequer chamá-los, eles aparecem. Experimente, porém, precisar de alguém num momento difícil - mas bem difícil, daqueles que exigem que o outro abra mão de si mesmo. Faça a recontagem das suas "amizades" e fique feliz se o saldo for positivo, ainda que baixo.
sexta-feira, 4 de julho de 2008 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:10 |
Confiança e amizade
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2 comentários:
Rô,
Vc sabe o quanto concordo com vc sobre isso.. Nos momentos felizes todos estão presentes mas qdo a situação aperta, ninguém quer saber...Sabe, prefiro ser do jeito que sou, as vezes até "grossa" e direta demais do ser falsa ou hipócrita.. ou eu gosto e confio ou não. Amigos são poucos... acho que quase nem cabe em uma mão..
Adorei este texto.
Beijos
"Não tem amigos o homem que nunca teve inimigos", Alfred Tennyson.
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