Não sei por que nasci
pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser...
Não sei pois nasci para isso e aquilo
E o inguiço de tanto querer.
Humm... Estou sempre
pensando em aparar o cabelo de alguém.
E sempre tentando mudar a direção do trem.
À noite a luz do meu quarto eu não quero apagar
Pra que você não tropece na escada quando chegar.
O meu egoísmo é tão egoísta
que o auge do meu egoísmo é querer ajudar.
Mas não sei por que nasci
pra querer ajudar a querer consertar
O que não pode ser...
Carpinteiro do universo inteiro eu sou (ah eu sou assim!).
No final,
carpinteiro de mim!
(“Carpinteiro do Universo”, de Raul Seixas e Marcelo Nova)
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