A mensagem – de uma ex-aluna recém-formada - chegou pelo Twitter: “Professor, você bem que poderia dar umas dicas no seu blog para quem está querendo entrar na área”.
Bem, não existe uma fórmula mágica - e isto é muito bom! Assim, sabe-se que é possível chegar lá por seus próprios méritos. Fosse diferente, dependeríamos de forças externas, o que reduziria as chances de conquistar algo com o próprio esforço.
Antes de mais nada, é preciso fazer um esclarecimento: a qual meio se refere a ex-aluna. Hoje, com a evolução tecnológica, novas oportunidades se abriram para os profissionais da comunicação. Assim, os campos de trabalho vão muito além dos veículos e assessorias tradicionais.
Isto posto, vou elencar algumas características que considero fundamentais para "entrar na área". Devo deixar claro que grande parte delas se aplica a qualquer profissão, pois referem-se muito mais a uma postura profissional do que propriamente a uma atividade específica.
Um passo importante para os “focas” (iniciantes, no jargão jornalístico) é identificar um campo de atuação de que goste, algo com que se identifique e que lhe dê prazer. Gostar do que faz é essencial para avançar em qualquer carreira.
Procurar, insistir, apresentar-se, bater à porta é essencial. Dificilmente as oportunidades irão atrás de você. Você é que deve correr atrás delas. Obviamente, correrá o risco de ouvir alguns - ou muitos – “não”. Não desanime! Ao contrário, encontre nessas ocasiões energia para recomeçar, procure aprender para corrigir posturas. O importante é demonstrar interesse. Muitas vezes, a empresa não está precisando de alguém naquele momento, mas você poderá ser lembrado assim que surgir uma oportunidade.
Apesar de se identificar com algo específico, diversifique-se. Busque aprimorar-se e aprender constantemente. No mundo de hoje, coisas novas surgem a cada segundo.
Mostrar curiosidade e disposição - para fazer e aprender - são características que merecem destaque.
Observe como trabalham as pessoas mais experientes. Identifique nelas qualidades a copiar e vícios a evitar.
Busque conhecer as empresas de sua área de interesse, como atuam, que perfil de profissional contratam. Acompanhe-as.
Faça contatos. Muitos. Sempre. Grande parte - diria a maioria - das contratações se dá pelo bom e velho Q.I. Saudável, a indicação é importante e necessária no mundo empresarial. Aposte firmemente no que os gestores chamam de “network”, ou seja, uma rede de relacionamentos. Isto se dá frequentando eventos da área, cursos, trocando ideias e contatos com colegas, pela Internet, etc.
No caso de profissionais da comunicação, é condição ESSENCIAL ler. Muito. Sempre. Sobre tudo. Bons livros, jornais... Um jornalista não pode reduzir seus meios de informação à TV e Internet. Isto é um alerta aos jovens estudantes: as faculdades de hoje exigem muito pouca leitura. Corrijam essa falha por vontade própria. Para saber em que nível está, reflita: qual foi o último livro que leu? Você acompanha minimamente o noticiário local, nacional e internacional, conhece seus principais personagens?
Dependendo da área de atuação, é preciso ter conhecimentos específicos também. Se for atuar com esportes, por exemplo, leia mais livros sobre o tema e conheça profundamente seus personagens.
Obviamente, é preciso escrever bem. Nisto a rotina de leitura ajudará muito. Importante: não pense que em radio e TV o texto é secundário. Ao contrário: desconheço grandes jornalistas de TV que não tenham um excelente texto.
Naturalmente, é preciso ter uma boa dose de talento, aptidão “para a coisa”, mas atenção: isto não diminuirá a necessidade de se esforçar.
Por fim, uma boa dose de sorte não faz mal a ninguém. Lembre-se, porém, da definição clássica de sorte: a união de conhecimento com oportunidade.
Ah, uma última dica - que vale para a vida: não se acomode jamais!
Em tempo: a aplicação de todas essas dicas não é garantia de sucesso. Garanto, porém, que será um importante passo, muito melhor do que não fazer nada.
Bem, não existe uma fórmula mágica - e isto é muito bom! Assim, sabe-se que é possível chegar lá por seus próprios méritos. Fosse diferente, dependeríamos de forças externas, o que reduziria as chances de conquistar algo com o próprio esforço.
Antes de mais nada, é preciso fazer um esclarecimento: a qual meio se refere a ex-aluna. Hoje, com a evolução tecnológica, novas oportunidades se abriram para os profissionais da comunicação. Assim, os campos de trabalho vão muito além dos veículos e assessorias tradicionais.
Isto posto, vou elencar algumas características que considero fundamentais para "entrar na área". Devo deixar claro que grande parte delas se aplica a qualquer profissão, pois referem-se muito mais a uma postura profissional do que propriamente a uma atividade específica.
Um passo importante para os “focas” (iniciantes, no jargão jornalístico) é identificar um campo de atuação de que goste, algo com que se identifique e que lhe dê prazer. Gostar do que faz é essencial para avançar em qualquer carreira.
Procurar, insistir, apresentar-se, bater à porta é essencial. Dificilmente as oportunidades irão atrás de você. Você é que deve correr atrás delas. Obviamente, correrá o risco de ouvir alguns - ou muitos – “não”. Não desanime! Ao contrário, encontre nessas ocasiões energia para recomeçar, procure aprender para corrigir posturas. O importante é demonstrar interesse. Muitas vezes, a empresa não está precisando de alguém naquele momento, mas você poderá ser lembrado assim que surgir uma oportunidade.
Apesar de se identificar com algo específico, diversifique-se. Busque aprimorar-se e aprender constantemente. No mundo de hoje, coisas novas surgem a cada segundo.
Mostrar curiosidade e disposição - para fazer e aprender - são características que merecem destaque.
Observe como trabalham as pessoas mais experientes. Identifique nelas qualidades a copiar e vícios a evitar.
Busque conhecer as empresas de sua área de interesse, como atuam, que perfil de profissional contratam. Acompanhe-as.
Faça contatos. Muitos. Sempre. Grande parte - diria a maioria - das contratações se dá pelo bom e velho Q.I. Saudável, a indicação é importante e necessária no mundo empresarial. Aposte firmemente no que os gestores chamam de “network”, ou seja, uma rede de relacionamentos. Isto se dá frequentando eventos da área, cursos, trocando ideias e contatos com colegas, pela Internet, etc.
No caso de profissionais da comunicação, é condição ESSENCIAL ler. Muito. Sempre. Sobre tudo. Bons livros, jornais... Um jornalista não pode reduzir seus meios de informação à TV e Internet. Isto é um alerta aos jovens estudantes: as faculdades de hoje exigem muito pouca leitura. Corrijam essa falha por vontade própria. Para saber em que nível está, reflita: qual foi o último livro que leu? Você acompanha minimamente o noticiário local, nacional e internacional, conhece seus principais personagens?
Dependendo da área de atuação, é preciso ter conhecimentos específicos também. Se for atuar com esportes, por exemplo, leia mais livros sobre o tema e conheça profundamente seus personagens.
Obviamente, é preciso escrever bem. Nisto a rotina de leitura ajudará muito. Importante: não pense que em radio e TV o texto é secundário. Ao contrário: desconheço grandes jornalistas de TV que não tenham um excelente texto.
Naturalmente, é preciso ter uma boa dose de talento, aptidão “para a coisa”, mas atenção: isto não diminuirá a necessidade de se esforçar.
Por fim, uma boa dose de sorte não faz mal a ninguém. Lembre-se, porém, da definição clássica de sorte: a união de conhecimento com oportunidade.
Ah, uma última dica - que vale para a vida: não se acomode jamais!
Em tempo: a aplicação de todas essas dicas não é garantia de sucesso. Garanto, porém, que será um importante passo, muito melhor do que não fazer nada.
Boa sorte!
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