Guardei o recorte de uma entrevista muito legal que eu fiz por e-mail com a família Schürmann, publicada em 23 de janeiro de 2000 no caderno "Jornal de Domingo", do Jornal de Limeira. Para quem não sabe, os Schürmann largaram tudo o que tinham em terra para passar anos no mar. Vale a pena ler!
segunda-feira, 30 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:08 | 0 comentários
Uma família no mar
Marcadores: entrevista, Jornal de Limeira, Schürmann
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:49 | 0 comentários
A solução para o trânsito
domingo, 29 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:52 | 0 comentários
Drogas: uma discussão necessária
FHC - Eu sou a favor da descriminalização de todas as drogas.
Folha - Cocaína, heroína?
FHC - Todas, todas. Uma droga leve, tomada todo dia, faz mal. E uma droga pesada, tomada eventualmente, faz menos mal. Essa distinção é enganosa. Agora, quando eu digo descriminalizar, eu defendo que o consumo não seja mais considerado um crime, que o usuário não passe mais pela polícia, pelo Judiciário e pela cadeia. Mas a sociedade pode manter penas que induzam a pessoa a sair das drogas, frequentando o hospital durante um período, por exemplo, ou fazendo trabalho comunitário. Descriminalizar não é despenalizar. Nem legalizar, dar o direito de se consumir drogas.
Folha - Os manifestantes da Marcha da Maconha, por exemplo, defendem a legalização, o direito de cada um fumar ou não o seu baseado.
FHC - Eles defendem não só a legalização, como dizem: "Não faz mal". Eu não digo isso, porque ela faz mal. Agora, não adianta botar o usuário na cadeia. Você vai condená-lo, estigmatizá-lo. E não resolve. O usuário contumaz é um doente. Precisa de tratamento e não de cadeia.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:37 | 0 comentários
Passado e presente
Marcadores: Campinas, cultura, estação, ferroviária
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:05 | 0 comentários
Frase
"Não, a única coisa que preocupa todo homem é se a ferramenta dada por Deus, o cajado da integridade, não funciona. E a minha funciona muito bem. Se você olhar para isso desde a perspectiva bíblica, a Bíblia nos diz 'espalhai vossa semente'. Estou apenas fazendo o trabalho do Senhor."
Gene Simmons, líder da banda Kiss, em entrevista à "Folha de S. Paulo" (para ler a íntegra, clique aqui - é preciso ter senha do jornal ou do UOL)
Marcadores: frase
sexta-feira, 27 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:19 | 0 comentários
Reflexão do dia
Marcadores: música, Raul Seixas, reflexão
quinta-feira, 26 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:13 | 0 comentários
"Meia-noite em Paris"
* Para ler mais sobre Paris, clique aqui.
Marcadores: filme, Paris, Woody Allen
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:45 | 0 comentários
Uma defesa da imprensa (honesta)
"A imprensa" a que Lula volta a atribuir conduta de má-fé, com as notícias sobre o enriquecimento peculiar de Palocci, é uma forma verbal que se presta à dispensa cômoda de referir-se aos jornalistas ligados ao assunto em questão. As revelações, antes de o serem da imprensa, que as veicula, o são dos jornalistas. Nunca os que prestem serviços palacianos e partidários, menos ou mais disfarçados, ou façam "jornalismo" mais de ficções que da disposição de expôr-se às adversidades da profissão. Não é a estes que Lula se dirige.
Exaltado, diz Lula que o bombardeio da imprensa a Dilma começou muito antes do que ocorreu à sua Presidência. De fato, demorou um pouco a revelação ao país, por intermédio daFolha, do tráfico de dinheiro entre políticos operado pelo conluio de parte da cúpula petista com Marcos Valério. E, é certo, tardou mais ainda a revelação da casa utilizada por lobistas com o então ministro principal de Lula.
Mas não é verdade, e é caluniosa, a acusação de Lula a propósitos de bombardear Dilma e, para tanto, valer-se das revelações sobre os negócios inconfessados, e até agora inconfessáveis, de Palocci outra vez feito ministro por Lula, apesar de tudo. Nem, muito menos, tais revelações têm o objetivo político de "testar a Dilma". Excetuado Fernando Henrique Cardoso, e por motivos óbvios, Lula não demonstraria que algum outro presidente, desde o fim da ditadura de Getúlio, fosse tratado com mais consideração pessoal e cuidado crítico do que Dilma Rousseff em seus cinco meses iniciais (ao que acrescento: tratada como fez por merecer).
A atribuição de segundas e outras intenções a jornalistas sérios, como Lula praticou quando presidente e volta a fazer, é caluniosa para com profissionais que se esforçam por um jornalismo honesto. E, sem motivo algum, desumanamente desrespeitosa com eles como pessoas. Os quais nem ao menos são citados nominalmente, para justificar uma defesa.
Com o tempo de vida passado como testemunha e partícipe daquele esforço, não dá mais para ver, como se nada significassem, essas violências e injustiças de fins intimidatórios. E não exclusivas de Lula, apesar de sua especialidade. Nunca estive e não estou nem perto das linhas de frente dos defensores da imprensa, brasileira ou outra. Mesmo quando Lula me atribuiu a intenção de causar prejuízo eleitoral ao PT, por ter revelado uma fraude (comprovada) em concorrência na então prefeitura petista de Campinas, apenas assinalei sua atitude. Mas o golpe da calúnia se tornou hábito. Os aborrecimentos para dentro do jornalismo não cabem mais só nele. Se posso usar este para protestar, é o que faço.
O leitor que ache nada ter com isso, e ainda assim chegou até aqui, queira desculpar. Mas tem muito mais a ver com isso do que pode supor.
Marcadores: Imprensa, Janio de Freitas
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 17:26 | 0 comentários
Mundo animal 4
O Luan (sim, minha mãe colocou nome na calopsita...) escapoliu dia desses. Quis dar uma volta pelo quintal.
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:26 | 0 comentários
Frase
"Denise foi vítima de um mundo que ela queria transformar."
Isaías Daniel, pároco da Comunidade Nossa Senhora do Carmo, Residencial Antonio Simonetti, em Limeira, sobre a jovem Denise Cristina de Oliveira, de 25 anos, assassinada na noite de terça-feira durante uma tentativa de assalto. Ela chegava em casa com sua moto quando foi abordada pelos ladrões e levou dois tiros. Mãe de dois filhos, trabalhadora, capoeirista, Denise criou e desenvolvia um projeto de capoeira com 70 crianças e adolescentes da sua comunidade.
Marcadores: frase
terça-feira, 24 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:05 | 0 comentários
Relatos de um Brasil selvagem
Marcadores: Brasil, Hans Staden, história, índios
segunda-feira, 23 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:58 | 0 comentários
Fim de tarde
Marcadores: crepúsculo, fotos
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:55 | 0 comentários
"O senso comum confunde a língua com a norma culta"
Na condição de ciência, a linguística tem por objetivo descrever a língua, não prescrever formas de realização.
O trabalho do linguista passa ao largo dos frágeis conceitos de "certo" e "errado". É fato, porém, que, para os leigos no assunto, o estudo da língua parece se resumir exatamente a esses conceitos.
A pedagogia que orienta a obra afronta, portanto, o senso comum, que se expressa no temor de que a escola vá passar a ensinar o "errado".
A ideia é mostrar que mesmo realizações sintáticas como "os livro" ou "nós pega" têm uma gramática, que, embora diversa da que sustenta a norma de prestígio social, constitui um sistema introjetado por um vasto grupo social - daí ser possível falar em variante linguística.
Embora goze de maior prestígio social, a norma culta é apenas uma das variantes, não a própria língua. A visão distorcida do fenômeno linguístico municia o preconceito linguístico, manifesto na inferiorização social daqueles que não dominam os recursos da variante culta.
Cabe a uma pedagogia preocupada em promover a inclusão tratar desse tipo de questão e fomentar entre os estudantes o respeito à forma de expressão de cada um.
Isso não significa, porém, deixar de ensinar a norma culta, que é o código de mediação necessário numa sociedade complexa e um meio de acesso às referências literárias e culturais que constituem a nossa tradição e reforçam a nossa identidade.
Marcadores: língua, língua portuguesa
sexta-feira, 20 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 21:06 | 0 comentários
Registros do trabalho
Ontem, sexta-feira, foi a vez de Campinas. Uma cobertura complicada (faltavam imagens dos acontecimentos e isto é um problema mais do que sério em televisão), porém prazerosa. Fiquei horas em frente ao Palácio dos Jequitibás, a sede da prefeitura, acompanhando os protestos contra o governo do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), envolto em denúncias de corrupção.
Como chegamos por volta do meio dia, tivemos que aguardar o descanso da hora do almoço - porque até a democracia deu um tempo para o estômago...
Marcadores: Campinas, cidade, Engenheiro Coelho, trabalho, TV Jornal
quarta-feira, 18 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 11:28 | 0 comentários
Uma ode aos anos 80
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 07:11 | 0 comentários
"Carência afetiva 2.0"
Com o Twitter, o Flickr e o Instagram (de troca de imagens) somam-se bilhões de atualizações por dia.
Se, por um lado, isso produziu uma imensa montanha de textos, fotos, registros de áudio e informações acessíveis on-line a milhões de curiosos, voyeurs, inimigos e até amigos; por outro, serviu para jogar na sua cara as festas, os programas legais e as reuniões em que todo mundo está se divertindo demais. Menos você.
Ninguém precisa mais de fofoca para saber que não foi convidado para uma comemoração. Está tudo nas redes sociais. É só querer achar.
Os americanos, que são bons nisso, já deram nome para o fenômeno. Chama-se "Fear of Missing Out".
Eles já falam apenas Fomo, e todo mundo entende, de tão íntimos que ficaram do conceito (o Google tem 1.030.000 entradas para a expressão). Aqui, pode-se traduzir como "medo de ficar de fora, de estar perdendo algo." Quem já entrou numa rede social sabe bem o que é essa sensação.
O depoimento é da publicitária paulistana A.P., 24, baladeira convicta, conectada 24 horas por dia, viciada no programa de troca de mensagens gratuitas WhatsApp, além do Facebook (em que coleciona 1.314 amigos).
Segundo o estudante e professor de inglês M.B., 27, 157 amigos no Facebook, as redes sociais, ao mesmo tempo em que aproximam as pessoas, acabaram aprofundando uma sensação de solidão. "Quando descubro na rede que uma balada muito legal está acontecendo, eu não consigo deixar de pensar que eu deveria estar lá também. Por que é que ninguém me avisou disso?", lamenta.
Sabe aquela amiga com quem você morou há anos, em uma república? Depois de dez anos, você, de repente, encontra-a em uma página do Facebook, e ela mora em outros lugares, está pensando outras coisas, tem outros amigos. É quase impossível um reconhecimento imediato; então você se dá conta de que perdeu aquela pessoa."
Marcadores: comportamento, Internet, redes sociais
segunda-feira, 16 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 19:01 | 0 comentários
Felicidade tem preço?
Marcadores: comportamento, estudo, felicidade
sábado, 14 de maio de 2011 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:43 | 0 comentários
Terror em SP - 5 anos depois
Marcadores: criminalidade, PCC, segurança, violência
| Postado por Rodrigo Piscitelli às 09:38 | 0 comentários
Lições de jornalismo (mais uma)
Folha - O livro diz que o jornalista apura com ar de "mãe permissiva" e escreve com a dureza de um "pai severo". Continua permissiva e maternal após "O Jornalista..."?
Janet - Talvez tenha me tornado mais paternal na apuração. Tento ser o mais direta possível. O jornalista não precisa ser tão amigável. As pessoas estão interessadas em contar suas histórias, independente da atitude de quem ouve. Mas tenho algo a meu favor: meu livro é uma espécie de "Miranda Warning" [aviso de Miranda: a lista de direitos que um policial, nos EUA, é obrigado a dizer a um suspeito quando o prende]. Por causa dele, as pessoas sabem o que esperar quando são entrevistadas por mim, que o tudo o que disserem poderá ser usado contra elas.
Marcadores: jornalismo, livros