terça-feira, 8 de março de 2011 | |

Jornalismo, internet, educação e legislação

O Corregedor-geral auxiliar da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, coronel Elias Augusto Siqueira de Souza, foi exonerado após intimar o jornalista João Valadares, do “Jornal do Commercio”, a prestar depoimento e revelar a identidade de militares que teriam servido como fonte de informação para uma série de reportagens sobre o sucateamento do Corpo de Bombeiros.

O governador Eduardo Campos (PSB), responsável pela exoneração, afirmou que o respeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa embasou a decisão e defendeu o direito ao sigilo da fonte. "Nosso governo é transparente por princípio e por decisão política. Nós consideramos essencial à democracia o preceito constitucional segundo o qual é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional", disse.


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Fonte: Natalia Mazotte, blog "Jornalismo nas Américas", produzido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas na Universidade do Texas, em Austin, e financiado pela John S. and James L. Knight Foundation

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Tramita no Senado uma proposta de emenda à Constituição (PEC 6/11) que quer tornar o acesso à internet um direito social do cidadão brasileiro. O senador Rodrigo Rollemberg, autor da proposição, pretende popularizar o acesso à rede, garantindo que o Estado seja provedor deste direito.

Na justificativa de apresentação da PEC, protocolada no último dia 2/3, o senador argumenta que a internet se tornou uma ferramenta importante para a formação pessoal, intelectual e profissional de todos os cidadãos. (...)

Para o senador, a iniciativa se faz necessária em função da precariedade do acesso à web para estudantes pobres e moradores de regiões menos desenvolvidas do país. De acordo com o estudo "Lápis, Borracha e Teclado", realizado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz e apresentado por Rollemberg como argumento em favor de sua proposta, há uma grande diferença no que diz respeito ao acesso à internet entre escolas públicas e privadas no país.

Segundo o estudo, no ensino fundamental, 17,2% dos alunos das escolas públicas usam a internet, enquanto que nas escolas particulares o número é de 74,3%. No ensino médio, o percentual de estudantes das escolas públicas com acesso à internet é de 37,3%, contra 83,6% nas escolas privadas.


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Fonte: Idem.

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