Déjà vu político
Ao ver que José Sarney e Michel Temer (ambos do PMDB) venceram as disputas para o comando do Senado e da Câmara Federal, respectivamente, é impossível não ter a sensação de que às vezes o Brasil não avança. Ao menos no campo político. Quando se pensa que novas figuras estão surgindo, eis que os caciques dão as cartas – e as caras.
Lá e cá
O novo presidente dos EUA, Barack Obama, admitiu que “pisou na bola” na forma como procedeu na nomeação de duas figuras do alto escalão de seu governo – uma delas seria o futuro secretário de Saúde (cargo correspondente ao de ministro no Brasil). Ambas se viram forçadas a recusar os convites depois que se soube que tinham pendências de impostos com o governo.
No Brasil, não custa lembrar o caso Renan Calheiros, então presidente do Senado acusado de corrupção e sonegação de impostos... Ele perdeu a presidência, mas preservou o mandato. E foi decisivo para eleger Sarney presidente da Casa agora.
“Geopolítica”
Seria só impressão ou às vezes parece que políticos em outras partes do mundo têm um senso de moralidade maior do que no Brasil?
Em tempo: o termo geopolítica aparece entre aspas porque foi usado de forma irônica, não no seu sentido literal.
“Santos políticos”
Algumas situações lembram a história de um ex- secretário da Indústria e Comércio de São Paulo, Otávio Ceccato. Acuado por acusações de corrupção nas vésperas de tomar posse no cargo em 1988, ele assim rebateu as denúncias, conforme reportagem da revista “Veja”: “Como São Pedro, nego, nego, nego”.
Como se sabe, são Pedro negou o que era verdade...
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 08:35 |
Pílulas políticas
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