Durante a crise que culminou com a renúncia de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, no final de 2007, inconformado com a postura do PT e, especialmente, do senador Aloizio Mercadante votando a favor do peemedebista, enviei um e-mail ao petista manifestando minha contrariedade. Na ocasião, avisei a Mercadante que não receberia votos meus em futuras eleições.
Para minha surpresa, o petista respondeu justificando sua posição. Obviamente, discordei.
No último dia 8, reencontrei Mercadante (já o tinha entrevistado anos atrás) numa visita dele a Limeira para o 2° Congresso Estadual do PDT (partido que deve apóia-lo na eleição para o governo de São Paulo este ano). Não perdi a oportunidade de comentar com o senador a troca de e-mails. Mercadante, de imediato, perguntou se ele tinha me convencido. Respondi que não. Ele tentou novamente explicar sua posição. Ouvi, respeitei, mas discordei.
O petista admitiu, porém, que no caso José Sarney (PMDB-AP), o PT errou.
Ouça a seguir a conversa informal com Mercadante. O áudio em alguns momentos está ruim porque foi captado pelo cinegrafista da TV Jornal, Vinícius Cuccio, já que não se tratava de uma entrevista formal.
A ex-prefeita de São Paulo e ex-deputada federal Marta Suplicy (PT) – pré-candidata ao Senado - também esteve no evento em Limeira. Foi a primeira vez que a entrevistei. Repare na resposta dela quando perguntei sobre o trânsito em São Paulo.
Também pré-candidato ao Senado, o cantor e vereador paulistano Netinho de Paula (PCdoB) participou do evento do PDT em Limeira. Sério (ao contrário de como costuma ser visto), ele falou com a imprensa. Mostrou-se atencioso e articulado. Já no evento, retomou o que parece ser um personagem e, usando o tom de voz que já se tornou típico, pediu apoio para o “negão”.
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