Trecho de entrevista do ministro Gilson Langaro Dipp, do STJ
(Superior Tribunal de Justiça), para a “Folha de S. Paulo”:
Como o senhor vê advogados renunciarem alegando que a delação premiada fere a ética, pois estimula a deduragem?
Existe ética entre integrantes de organizações
criminosas? Antes, os advogados criticavam a interceptação telefônica como a
grande prova. Hoje, os tribunais têm uma interpretação quase uniforme do que
pode ser utilizado como prova. A delação premiada está na lei. O advogado atua
no interesse do réu, evidentemente remunerado. Com a delação premiada, passa a
ser mero fiscalizador do cumprimento do acordo.
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