(...) Estaríamos, então, na
situação seguinte: 1) Há denúncias de um gigantesco esquema de corrupção, 2) A
resposta dos envolvidos consistiria em dizer que a denúncia, hoje, é
eleitoreira e que sua publicação é legalmente discutível. Imaginemos que a
denúncia seja mesmo eleitoreira e que sua publicação seja discutível, isso não
responde às perguntas básicas: Os fatos aconteceram? Quem foi responsável?
(...) Mesmo se o esquema
Petrobras tivesse sido "vazado" por razões eleitoreiras, será que
isso alteraria a gravidade do crime?
Fonte: Contardo Calligaris, “Odilema do celular ou da Petrobras”, Folha de S. Paulo, Ilustrada, 16/10/14.
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