domingo, 17 de julho de 2011 | |

Um "desafio" aos amigos


“Deus nos dá parentes, mas graças a Deus escolhemos nossos amigos.”
Ethel Watts Mumford

Despretensiosamente, assisti neste final de semana a um filme incrível. “Mary e Max” conta a história real de duas pessoas que sofriam de solidão. Tornaram-se amigas e trocaram correspondências durante 20 anos. Cresceram praticamente juntas, mas sem nunca se conhecer. Compartilharam alegrias (poucas) e angústias (muitas).

Inocente, depressivo e ao mesmo tempo empolgante, “Mary e Max” fala acima de tudo de amizade – talvez a mais nobre das relações humanas (considerando que amores, sejam entre pais e filhos ou entre casais, devem incluir necessariamente muita amizade).

O filme me tocou de um modo muito particular. Identifiquei-me com várias situações (não, não sofri “bullying” durante a infância). Tive vontade de chorar em alguns momentos, mas o riso despertado por muitas cenas desfez o nó na garganta.

“Mary e Max” fala, acima de tudo, de pessoas. Eu, você, cada um de nós, com nossas qualidades, defeitos, imperfeições, neuroses, alegrias. "Nós não escolhemos nossos defeitos. Eles são parte de nós e nós temos que viver com eles", como diz Max. E assim devemos nos aceitar, entendendo que ninguém é perfeito, vivendo e aprendendo. Simples assim.

Emocionado, fiquei com vontade de comprar várias cópias do filme e distribuir para alguns amigos. Estava quase decidido a fazer isso, mas mudei de ideia. Resolvi, então, escrever. E lançar uma espécie de desafio. Aí vai:

- gostaria que todos que lerem esta postagem assistam a “Mary e Max” (já está nas locadoras). Lembre-se de que se trata de uma história real. Inspire-se. E, em seguida, escreva para um amigo. Se eu fizer parte da sua lista, escreva para mim! Pode ser uma mensagem aqui ou por e-mail. Com o passar dos dias, verei quantas mensagens terei recebido.

Em tempos de modernidade, tecnologia, redes sociais, etc, será que ainda guardamos espaço para os amigos? Talvez um deles esteja esperando uma palavra sua, minha... E isto talvez possa mudar uma vida. Tal como em “Mary e Max”.

5 comentários:

Anônimo disse...

Meu amigo, cunhado e eterno boss...

Anônimo disse...

Hahahahha! Anonimo????

Rodrigo Piscitelli disse...

Bom, pelo menos meu desafio não vai ficar em branco rs.

Valeu Ma!

Anônimo disse...

Namorada vale?? Claro que sim né? Pois você é tudo, meu amor, meu amigo, meu companheiro, meu cúmplice... e mais mais mais... Beijos Mirele

Paulo Silas disse...

Certamente, um ótimo profissional e chefe, que sempre soube respeitar os colegas na redação.