O dia era de sol, como foram tantos outros dias passados ali.
A noite era quente, como foram tantas outras noites passadas ali.
O estádio estava mais velho.
Eu estava mais velho!
As ruas estavam mais desgastadas.
As arquibancadas exibiam as marcas do tempo.
Tudo carregava as inevitáveis marcas do tempo.
Tempo, tempo, tempo, tempo... (sim, estou cantarolando Bethânia).
Tudo parecia mais velho.
Ops, quase tudo.
Olho à esquerda, ante o sol brilhante, e vejo um novo placar.
Um sonhado placar eletrônico.
Tímido, mas ainda assim melhor do que antes.
Há, então, algo de novo e de bom no Major José Levy Sobrinho!
Ops, quase tudo.
Olho à esquerda, ante o sol brilhante, e vejo um novo placar.
Um sonhado placar eletrônico.
Tímido, mas ainda assim melhor do que antes.
Há, então, algo de novo e de bom no Major José Levy Sobrinho!
Como foi boa a sensação de voltar ao Limeirão em dia de jogo.
Como foi bom voltar a torcer, voltar a sofrer, debaixo de sol, debaixo da lua.
Vai Leão!!!
Como foi bom voltar a torcer, voltar a sofrer, debaixo de sol, debaixo da lua.
Vai Leão!!!
* Para quem conhece cada canto daquele estádio, para quem fez de tudo ali - correu, xingou, escondeu-se, foi gandula, vendeu bilhetes, subiu, desceu, perdeu, venceu -, confesso que foi estranha a sensação de voltar ao Limeirão depois de alguns anos de ausência. Foi uma sensação de estranho no ninho. Mais que estranheza, porém, a volta foi marcada por um paradoxo: em meio a um cenário que parece desgastado, envelhecido, triste, abandonado, senti-me renovado. E disposto a torcer sempre e cada vez mais.
Que a minha singela volta possa ser o início da volta da Internacional. É o meu desejo.
5 comentários:
Rodrigo, confesso, que em mim a indiferença predomina, não torço por nenhum time específico. Mas, através do seu texto e por instantes, compreendi o sentimento, a energia e alegria de um torcedor. Aquele sentimento que nunca deixa de existir, e, talvez, seja infinito para quem tem um time no coração. Uma paixão sem limites, mesmo que a bola não entre e que o estádio se cale...
Uma bela homenagem.
Parabéns pelo post!
Abraços,
Dani.
No período que morei em Limeira, uma das coisas que eu fiz, logo que cheguei na cidade foi conhecer o Limeirão. O estádio da grande Inter de Limeira, campeã paulista de 86, sobre o Palmeiras, justo sobre o Palmeiras. Limeira, com todos os seus defeitos, ainda é uma cidade que faz parte de mim, acho que fará pra sempre, bons momentos aí.
E aqui eu sou São Bento, rapaz. hahahha
Abraço, Rodrigo.
Pô, já vi um Sao Bento e Inter em Sorocaba! No estádio antigo. Aliás, que me perdoe o Atlético, mas tradição mesmo em Sorocaba é o São Bento.
Ah, em tempo: o jogo foi 4 x 1 para a Inter hahahaha.
Aliás, Vinícius, sempre fica algo das cidades onde moramos. Eu, por exemplo, aprendi a gostar de Bauru - apesar de todos os defeitos hahaha.
Em tempo: e fui muitas vezes torcer pelo Norusca no Alfredo de Castilho. E tempo bom!!!
Ah, ninguém com mais de trinta anos torce pro Atlético... ahaha. É difícil vencer o Sâo bento aqui, vem Palmeiras, Corinthians, São Paulo, num dá. A torcida joga junto.
Em Limeira tem mais um clube tradicional, num tem?
Ah, eu também acredito que é assim, todos os lugares, onde passamos e aprendemos coisas, acabam por ser tornarem lugares queridos, com cheiro de familiar.
abraço
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