Na hora de pegar a informação, algumas vezes nós, jornalistas (ou seja, todos os brasileiros), temos que recorrer ao improviso. Certa vez, estava num jantar da Associação Paulista de Jornais (APJ), em Bauru, quando vejo atrás de mim, na fila da refeição, o então governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Ao saber que eu era de Limeira, o tucano puxou uma conversa inicialmente descontraída sobre figuras políticas da cidade (questionou sobre o ex-prefeito Pedro Kühl e o ex-presidente do Tribunal de Contas, Antonio Carlos Mesquita).
Depois, obviamente, foi a minha vez de fazer as perguntas - e nessa hora, claro, eu quis saber das pendências do Estado em relação a Limeira (na época, os assuntos principais eram o novo campus da Unicamp e a duplicação do Anel Viário).
Encerrada a conversa, não me restou alternativa a não ser correr para a mesa e anotar os principais pontos no guardanapo...
Não sei bem o motivo, o fato é que guardei esse pedaço de papel durante muito tempo. Até que um dia, limpando minha gaveta, encontrei-o. Contei a história do guardanapo e o mostrei para um amigo, que sugeriu enquadrá-lo. Decidi jogá-lo, não sem antes guardar uma recordação fotográfica daquele momento em que vivi o que sempre ouvia na faculdade: jornalista trabalha 24 horas...
terça-feira, 7 de julho de 2009 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 20:07 |
Lembranças no (do) guardanapo
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