Como tenho feito nos últimos
anos, eis o balanço (um tanto ainda precipitado, é verdade) deste 2014 que ruma
para o fim.
Foi, sem margem para dúvida,
um ano acima das expectativas – e definitivo em muitos aspectos.
Raras vezes minha vida sofreu
tantas mudanças como neste 2014. Mudanças de alguma forma irreversíveis.
A primeira delas: a decisão de juntar as escovas de dente. Sobre isto não quero me alongar, já que não pretendo – ao fazer uma
espécie de balanço público da minha vida (embora, na verdade, seja mesmo uma
forma de avaliação e de acertos internos) – tratar de vertente tão íntima. Registro
apenas que tem sido uma feliz descoberta, dia a dia, da forma como todas as uniões
merecem ser (ou seja, com diálogo, respeito e acima de tudo amor).
Ainda do ponto de vista
pessoal, já que comecei por este lado, 2014 me permitiu rever conceitos e tirar
conclusões. Reencontrar pessoas e abandonar outras. Permitiu-me, acima de tudo,
colocar em prática uma frase ouvida certa vez de uma colega de trabalho, e que
me atormenta desde então: “Ryan, você não pode mergulhar assim de coração nas
relações...”.
Um ano, este ano!, que trouxe
episódios e conflitos (aparentes e invisíveis para certos olhos) que permitiram
clarear quem são os amigos legais (cada vez mais raros) e aqueles que são apenas
bons companheiros de cerveja. Quem são os capazes de cruzar oceanos e os que apenas
dão alguns (poucos) passos. Quem são os que lembram e os que esquecem. Os que
jogam limpo e os que escondem.
A vida deu também este ano
oportunidades para que as pessoas pudessem se redimir – oportunidades desperdiçadas
por corações duros e pela incapacidade de perdoar. Neste aspecto, 2014 foi
também um ano de um ponto final definitivo.
Por fim, foi um ano para me
aproximar de quem amo e de quem me ama. De valorizar pequenos momentos, um
abraço, um afago, um carinho, uma saudade. De saber quem se importa e com quem
de fato devo me importar.
Do ponto de vista
profissional, foi um ano excepcional. Vivi várias “primeiras vezes” – num Carnaval
de São Paulo, numa Copa do Mundo, numa eleição presidencial. Foram quatro
viagens internacionais (Canadá, Peru, Suíça e Suécia), que renderam dezenas de
reportagens – todas expostas neste blog e no Piscitas – travel & fun.
Um ano em que aprendi muito,
aquietei-me e simplesmente vivi, ou deixei a vida me levar (mas também fiz
acontecer – as viagens são prova mais evidente disto).
De 2014, portanto, carrego boas
lembranças. Um ano que, talvez, sob certos aspectos, não mais se repita. Que
seja: que os próximos tragam seus próprios desafios – e que eu encontre sabedoria,
discernimento, humildade, força, amor e fé para dar os passos que precisam ser
dados, sempre avante!
Obrigado a todos que compartilharam momentos nesta caminhada de 2014!
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