De Armínio Fraga -
ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso e principal
aliado para a área econômica do candidato derrotado do PSDB à Presidência, o
senador Aécio Neves, durante a campanha eleitoral: “Para os salários
continuarem a crescer, os programas sociais continuarem a crescer, é preciso
que a economia cresça”.
De Joaquim Levy – ex-secretário
do Tesouro no governo Lula e futuro ministro da Fazenda do segundo governo
Dilma Rousseff ao ser anunciado no cargo: "Se a gente não tiver
crescimento, (...) é sempre mais difícil fazer qualquer política pública".
Armínio Fraga defendia a
redução do papel dos bancos públicos.
Joaquim Levy disse que irá acabar com os repasses de recursos do Tesouro para os bancos públicos, iniciados no
governo Lula e estendidos por Dilma.
Que me perdoem os petistas
apaixonados, a esquerda sem capacidade de raciocínio e que abre mão de suas
convicções e aqueles que acusam qualquer opinião contrária de ser neoliberal,
tucana, da mídia golpista ou algo do gênero, mas ao ver os primeiros passos do
segundo mandato de Dilma e comparar com a recém-encerrada campanha eleitoral,
não há outra classificação a fazer senão “estelionato”.
Dilma deveria, por ofício,
pedir desculpas aos seus eleitores e à nação. Não pelo que faz agora, que são
passos necessários e aparentemente acertados, mas pelo que pregou na campanha e
pelos ataques que fez – justamente a medidas que ela agora adota.
Como Dilma e o PT não tem
humildade suficiente para pedir desculpas, nem o jogo político permite tal
cena, os eleitores dela deveriam assumir este papel. Um mea-culpa já bastaria.
Fica, como registram algums
colunistas, um sentimento estranho de se sentir enganado, mas ao mesmo tempo de
saber que ela dá alguns sinais de que fará o que de fato precisa ser feito. O
que Aécio chamou na campanha de “medidas impopulares” e que Dilma tanto
criticou – e agora faz.
Leia também:
- Que ministério é este, Dilma?
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