Trecho da carta de demissão da agora ex-ministra Marta Suplicy, do PT:
(...) Todos nós, brasileiros, desejamos, neste momento, que a senhora seja iluminada ao escolher sua nova equipe de trabalho, a começar por uma equipe econômica independente, experiente e comprovada, que resgate a confiança e credibilidade ao seu governo e que, acima de tudo, esteja comprometida com uma nova agenda de estabilidade e crescimento para o nosso país. Isto é o que hoje o Brasil, ansiosamente, aguarda e espera. (...)
(...) O que Marta escreveu, com outras palavras, foi o seguinte: o
governo perdeu a credibilidade e não tem agenda. Comprometeu a estabilidade da
moeda e o crescimento da economia. A recuperação depende da qualidade do
ministério que está por vir, especialmente da equipe econômica.
Considerando-se a forma, Marta não quis fazer de sua saída um ato administrativo. Ela converteu o trivial num ato político. (...)
Fonte: Josias de Souza, "Marta saiu como navio que abandonou os ratos", Blog do Josias/UOL, postado em 11/11/14.
Se tivessem sido ditas por Aécio Neves, o candidato tucano derrotado por Dilma Rousseff em outubro, as palavras de Marta não soariam estranhas. Tendo sido dita por uma petista de carteirinha, da ala pró-Lula e até então ministra de Estado, são um canhão na já arranhada credibilidade do governo.
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