Por mais que vivamos em sociedade, que tenhamos laços familiares e de amizade, no fundo somos sempre sozinhos. Porque a vida de cada um de nós, por mais que esteja ligada à de outras pessoas por relações diversas, será sempre única e individual.
Há, obviamente, diversos graus de individualismo. A forma como lidamos com essa questão varia de pessoa para pessoa. O fato é que, na luta diária pela sobrevivência, cada um é cada um. Cada um defende o seu.
Será isto um erro? Não sei. Cada pessoa tem seus próprios interesses e luta por eles. Abrir mão de algo em prol de outra pessoa é uma atitude rara, muito rara (ainda mais nos dias de hoje).
O fato é que às vezes esperamos demais da vida, mais do que ela realmente pode nos dar. Esperamos demais das pessoas, mais do que realmente elas podem nos oferecer. Esperamos demais das empresas e instituições, mais do que elas podem nos apresentar. E pagamos um preço por isso.
Às vezes você precisa de uma palavra, e ela não vem. Você precisa de um ouvido, e ele não aparece. Simplesmente porque as coisas não são como a gente quer (ou espera) nem acontecem na hora em que a gente quer (ou necessita).
Contudo, como a vida é um grande aprendizado, os fatos servem para que tiremos lições. Por exemplo: você não pode esperar que os outros façam por você o que você faria por eles. Você também não pode exigir que os outros ajam como não querem agir. Você não pode exigir que os outros sacrifiquem-se por você.
Afinal, cada um é cada um e cada um luta pelo seu.
O que nos resta, pois? Ter consciência de que, na caminhada da vida, vamos nos deparar com dezenas, centenas de pessoas. Algumas vão estender a mão em alguns momentos, outras nunca farão isso em momento algum. Mas, no fundo, o único que pode dar um passo somos nós. Apenas nós.
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