Recentemente, estive na casa de um dos ícones da televisão brasileira, a atriz Vida Alves. Lá, no bairro do Sumaré, em São Paulo, funciona o Museu da TV. Trata-se de uma iniciativa da Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira (a Pró-TV), entidade criada por Vida, há quase 20 anos.
Ela teve a iniciativa de coletar - junto de colegas que trabalharam nos primórdios da TV -imagens e objetos a fim de criar o museu e, acima de tudo, preservar a memória do principal veículo de massa do Brasil.
O acervo não é tão grande porque, como a própria Vida Alves explica, na época não se tinha a preocupação de guardar os registros dos trabalhos. Ainda assim, vale a pena ser visto. O museu também possui gravações de relatos de mais de uma centena de personagens que ajudaram a construir o que a televisão brasileira é hoje – uma das melhores do mundo.
Detalhes sobre o museu e sobre o trabalho da Pró-TV podem ser conferidos no site oficial.
Em tempo: Vida Alves ficou famosa por protagonizar o primeiro beijo da televisão. Foi na novela “Sua Vida me Pertence”, em 1951, na antiga TV Tupi, numa cena com Walter Forster, da qual não sobrou nenhum registro. Foi dela também o que se pode considerar o primeiro beijo gay. Foi na década de 1960 no teleteatro “Calúnia”, numa cena com a atriz Georgia Gomide.
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