Uma das iniciativas mais bem-sucedidas no mundo virtual, e também controversas, o Facebook é um estranho para mim. Nunca aderi a ele, não sei bem como funciona nem quais suas reais utilidades. Dos que tentam defini-lo sempre que questiono, ouço a mesma e simples resposta: “ah, é como um Orkut”.
Se assim for, posso afirmar sem sombra de dúvidas: sua utilidade é bem próxima de zero. E sua capacidade em arrumar confusões, muito alta.
(Não refiro-me às contas de empresas, cujas marcas devem estar cada vez mais presentes nas redes sociais; restrinjo esta análise às contas pessoais.)
É incrível a quantidade de histórias que ouço – e cada vez com mais frequência - envolvendo fofocas geradas pelo Facebook. São desde fotos inadequadas até a troca do estado conjugal no perfil (experimente inverter o seu “namorando” ou “solteiro” para ver a quantidade de fofocas que isso vai gerar), passando por recados impróprios e explicações que você às vezes têm que dar para uma série de pessoas.
Em resumo: dores de cabeça desnecessárias, criadas pelo mundo virtual, por uma ferramenta que pouco acrescenta de útil às nossas vidas.
Muitos irão dizer que encontraram amigos pela rede. Ou reencontraram. Ok, eu também me entusiasmei com isso na época do Orkut. Mas os contatos foram ficando raros e vazios.
Exemplo: você recebe um milhão de “parabéns” pelo seu aniversário por causa das redes sociais. Quantos destes “parabéns” são sinceros? Quantos existiriam se não fosse o Facebook?
Mais: experimente precisar de um desses “amigos” para ver o que acontece. Digo precisar de verdade, não de um favor qualquer. São “amizades” com a profundidade de uma tampinha de garrafa.
Há quem diga que o Facebook serve apenas para diversão. Ainda assim, duvido que essa pessoa não tenha se visto envolvida em alguma confusão, por menor que seja, por causa da tal ferramenta de relacionamentos. Diga aí você: já foi vítima ou alvo de um mal-entendido virtual? Aposto que sim!
O que sobra, então? O voyeurismo. Com as redes sociais, o ser humano elevou à enésima potência seus desejos – muitas vezes reprimidos – de xeretear a vida alheia. Quase todo mundo gosta de saber utilidades como “fulano está saindo com fulana”, “fulano largou de fulana”, “fulano postou uma foto íntima demais com fulana”, “fulano está fazendo isso ou aquilo”. Descobertas que vão mudar as nossas vidas, não?!
Sei que muitos dirão que estou sendo radical. A estes, lanço um desafio: diga-me algo de construtivo que o Facebook acrescentou à sua vida e pensarei em mudar de ideia (lembrando que não me refiro a questões profissionais).
Definitivamente, eu não preciso de um “facebook”.
Se assim for, posso afirmar sem sombra de dúvidas: sua utilidade é bem próxima de zero. E sua capacidade em arrumar confusões, muito alta.
(Não refiro-me às contas de empresas, cujas marcas devem estar cada vez mais presentes nas redes sociais; restrinjo esta análise às contas pessoais.)
É incrível a quantidade de histórias que ouço – e cada vez com mais frequência - envolvendo fofocas geradas pelo Facebook. São desde fotos inadequadas até a troca do estado conjugal no perfil (experimente inverter o seu “namorando” ou “solteiro” para ver a quantidade de fofocas que isso vai gerar), passando por recados impróprios e explicações que você às vezes têm que dar para uma série de pessoas.
Em resumo: dores de cabeça desnecessárias, criadas pelo mundo virtual, por uma ferramenta que pouco acrescenta de útil às nossas vidas.
Muitos irão dizer que encontraram amigos pela rede. Ou reencontraram. Ok, eu também me entusiasmei com isso na época do Orkut. Mas os contatos foram ficando raros e vazios.
Exemplo: você recebe um milhão de “parabéns” pelo seu aniversário por causa das redes sociais. Quantos destes “parabéns” são sinceros? Quantos existiriam se não fosse o Facebook?
Mais: experimente precisar de um desses “amigos” para ver o que acontece. Digo precisar de verdade, não de um favor qualquer. São “amizades” com a profundidade de uma tampinha de garrafa.
Há quem diga que o Facebook serve apenas para diversão. Ainda assim, duvido que essa pessoa não tenha se visto envolvida em alguma confusão, por menor que seja, por causa da tal ferramenta de relacionamentos. Diga aí você: já foi vítima ou alvo de um mal-entendido virtual? Aposto que sim!
O que sobra, então? O voyeurismo. Com as redes sociais, o ser humano elevou à enésima potência seus desejos – muitas vezes reprimidos – de xeretear a vida alheia. Quase todo mundo gosta de saber utilidades como “fulano está saindo com fulana”, “fulano largou de fulana”, “fulano postou uma foto íntima demais com fulana”, “fulano está fazendo isso ou aquilo”. Descobertas que vão mudar as nossas vidas, não?!
Sei que muitos dirão que estou sendo radical. A estes, lanço um desafio: diga-me algo de construtivo que o Facebook acrescentou à sua vida e pensarei em mudar de ideia (lembrando que não me refiro a questões profissionais).
Definitivamente, eu não preciso de um “facebook”.
1 comentários:
Abri uma conta no Facebook há 1 mês e estou me fazendo essa pergunta. Pra quê serve o Facebook? Será que eu sou ignorante demais para não perceber a sua maior utilidade? Já tenho quase 200 "amigos" e sinto um vazio enorme sempre que gasto vários minutos no Facebook. Também sinto uma espécie de culpa por bisbilhotar a vida deles. Ainda, tem uma turminha que posta sempre coisas e acho que eles são os mais solitários, mas pelo Facebook parece que eles são os mais legais.
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