O deputado federal, ex-prefeito de São Paulo e ex-governador Paulo Maluf acaba de ser incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, com autoridade em 181 países. Acusações: conspiração fraudulenta e roubo.
Só para esclarecer: Maluf não pode ser preso no Brasil, mas também não pode pisar em nenhum dos outros 180 países porque será algemado.
E aí o sr. Maluf vem - por meio de seus advogados - dizer que sua inclusão na lista da Interpol é uma "verdadeira afronta à soberania do Brasil e do Congresso Brasileiro". Afronta é o Congresso brasileiro ter em seus quadros alguém procurado pela Interpol pelas acusações que lhe são imputadas.
E "nós" (ou pelo menos alguns de nós) ainda elegemos esse cidadão deputado federal! E aí queremos que o Congresso Nacional melhore, que aprove a lei da ficha suja (que proíbe a candidatura de quem responde a processos), que aprove a reforma política, que derrube privilégios...
E pode apostar: esse mesmo cidadão vai ser reeleito em outubro. E ganhará mais quatro anos de proteção e foro privilegiado.
Talvez isso tudo (a situação do sr. Maluf e nossa conivência) explique as manifestações da postagem anterior...
De minha parte, como não custa nada alertar, aí vai: a arma está nas nossas mãos, especificamente dos paulistas. O voto é nosso!
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