Neste final de semana, assisti a um interessante documentário sobre os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001. Já faz nove anos e ainda fico indignado cada vez que revejo aquelas cenas. Lembro de cada detalhe daquele dia, de como recebi a notícia, na hora do almoço, das reações durante a tarde, da apuração no Jornal de Limeira, do fechamento enlouquecido da edição, às 4h da madrugada.
Escrevi no meu blog sobre viagens, o Piscitas, que Nova York aprendeu a viver o 11 de Setembro (clique aqui para ler). Por sorte, é uma data que está muito mais no jornal do que no cotidiano da cidade. Isso, obviamente, tem um lado extremamente positivo, de retorno à vida pulsante de uma cidade vibrante.
Contudo, paradoxalmente, Nova York não esquece o 11 de Setembro – nem deve. Aquele episódio está em cada esquina. A gente se depara com ele nos momentos e lugares mais inusitados. Como no mural “Tiles for América”, sobre o qual também escrevi no Piscitas (leia aqui). Em monumentos mais formais, como o que homenageia os bombeiros mortos naquele trágico dia. Ou numa simples pedra num jardim.
Para quem não viu o documentário, recomendo. Está na grade do canal GNT. Ele tem como foco o relatório da comissão independente do Congresso norte-americano que investigou o caso. Traz depoimentos incríveis e emocionantes, que me fizeram chorar. Como o do homem que conseguiu descer dezenas de andares até o quarto piso, momento em que a torre do World Trade Center desabou sobre sua cabeça. Toneladas de ferro e concreto e ele ali, debaixo dos escombros, vivo.
O documentário chama-se “11/9: Em Solo Americano”. O trailer segue abaixo:
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010 | Postado por Rodrigo Piscitelli às 18:27 |
Uma ferida em solo americano
Marcadores: 11 de Setembro, atentados, documentário, EUA, GNT, NY, Torres Gêmeas, WTC
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