(...) “Fui várias vezes espancada e levava choques elétricos na cabeça, nos pés, nas mãos e nos seios", contou. "Um dos mais brutais torturadores arrastou-me pelo chão, segurando pelos cabelos. Depois tentou estrangular-me e só me largou quando perdi os sentidos. Esbofetearam-me e me deram pancadas na cabeça”.
“Fui estuprada duas vezes por Camarão [codinome de um militar] e era obrigada a limpar a cozinha completamente nua, ouvindo gracejos e obscenidades os mais grosseiros”. (...)
Os relatos acima são de Inês
Etienne Romeu, ex-presa política que morreu recentemente. Foram citados na
coluna de Bernardo Mello Franco na “Folha de S. Paulo” do último dia 28 – cuja leitura
recomendo, principalmente para aqueles que, de modo inconsequente, pregam por
aí a volta dos militares.
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