Para quem quer entender melhor os motivos da atual crise da
água e as soluções de fato (e não aquele blá-blá-blá demagógico, populista e
marqueteiro de petistas e tucanos na última campanha eleitoral, que só falavam
em obras para captação de água), recomendo a leitura da entrevista da urbanista Marussia Whately, do Instituto Socioambiental,
ao jornal “Folha de S. Paulo”, publicada nesta segunda (8/12).
Ela critica o foco nas obras
de adução quando grande parte do problema está na distribuição (sobre a qual
nenhum político falou). “Se diminuirmos as perdas do sistema de 30% para 20%,
economizaremos sete metros cúbicos de água por segundo, que é quase metade do
que o Alckmin quer produzir com as novas obras propostas”, diz.
Também aponta o exemplo de Nova
York (EUA), metrópole inchada como São Paulo, mas que foi mais inteligente ao
se deparar com risco semelhante.
E traça um diagnóstico preocupante: “A previsão é de chuvas um pouco acima da média. Se for assim, o risco é alto de chegarmos a abril do ano que vem pior do que chegamos a abril deste ano. Se chover na média, teremos problemas. Se chover menos, é o caos”.
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