(...) O ativismo do
Ministério Público e da Polícia Federal pode ser um sonho para quem precisa
produzir notícias sofregamente, de impacto, capazes de ganhar uma manchete, ou
um alto de página ímpar. (...)
Engana-se redondamente quem
pensa que a profusão de meios de informação tornou mais fácil a vida de
jornalista. Mais do que nunca são necessários filtros, apurações, documentos
confiáveis, fontes fidedignas etc. Dá trabalho, mas a recompensa profissional
vale a pena. Usar o Ministério Público e a Polícia Federal como donos absolutos
da verdade equivale a terceirizar o ofício do jornalismo. Mas é o que está em
voga nesta fase policial da nossa democracia.
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